domingo, 8 de maio de 2016

CUIDADO COM OS DENTES DAS CRIANÇAS.



ODONTOPEDIATRIA    

Tem como objetivo preservar a dentição decídua, pois ela é importante para o desenvolvimento da face, uma vez que o alvéolo existe em função do dente e uma vez perdido o dente o espaço se fecha dificultado o nascimento dos dentes permanentes, pois reduz o tamanho do arco dentário, bem como pode provocar a extrusão do dente antagonista quando o osso não acompanha procurando apoio, o que pode reduzir a dimensão vertical do individuo fazendo com que sua arcada fique disforme, podendo ainda causar disfunção na articulação têmporo-mandibular. A conservação dos dentes decíduos também é importante para o desenvolvimento da fala e traz equilíbrio emocional das crianças ao se relacionarem com as demais. Os dentes decíduos são importantes também na mastigação de alimentos nos primeiros anos de vida da criança. 



Quando levar a criança ao Odontopediatra pela primeira vez? 
Para receber orientações sobre higiene oral, dieta e esclarecimento de dúvidas, pode-se ir ao Odontopediatra bem antes que os dentes comecem a nascer. Para aplicações de flúor e selante, depois que a criança for maiorzinha e já consiga controlar melhor o reflexo da deglutição (para não engolir o flúor que é potencialmente tóxico). Isso não ocorre antes dos seis/sete anos. Depois, uma visita 2 vezes ao ano é o ideal. 

Quando os dentes decíduos (de leite) começam a se formar e a irromper? 
A formação dos dentes decíduos inicia ainda no primeiro trimestre da gravidez, isto é, durante a vida intra-uterina do bebê. No dia do nascimento, praticamente, todos os dentes decíduos estão com a sua formação concluída. Em geral, aos 6 meses de idade, irrompem os incisivos inferiores quando a criança ainda deve estar sendo amamentada exclusivamente no peito. Por volta dos 24-30 meses de idade, todos os 20 dentes decíduos devem ter irrompido na cavidade bucal. Caso isto não tenha ocorrido, um odontopediatra deve ser consultado para examinar clinica e radiograficamente a criança no sentido de verificar se existem fatores impeditivos da irrupção normal dos dentes. 

Quando os dentes permanentes começam a se formar e a irromper? 
A partir no nascimento, os incisivos e os primeiros molares permanentes iniciamm sua formação (odontogênese)de tal forma que por volta dos 3 anos de idade, a coroa dos mesmos está totalmente formada e, aos 6 anos, estes irrompem tendo cerca de 2/3 da sua raiz formada. Aos doze anos, os segundos molares terminam de irromper o mesmo acontecendo com os caninos superiores. A dentição permanente é constituída de 32 dentes. Os terceiros molares (cisos) são os últimos a irromperem na faixa entre 18-25 anos de idade.Em muitos adolescentes, os terceiros molares não irrompem por falta de espaço no arco dentário ou porque estão mal posicionados no osso e ficam inclusos e/ou impactados no dente vizinho. 

Como a cárie dentária acomete os dentes? 
A partir do momento que os dentes irrompem na boca do bebê, e ao longo da vida, na superfície do esmalte adere-se uma película chamada de placa bacteriana. Fazem parte desta película, bactérias que fermentam certos açúcares da dieta da pessoa e daí surge o ácido lático que atua como um agente desmineralizador do esmalte, isto é, propicia a perda de cálcio para a saliva deixando certas áreas dos dentes (pontos de contato e superfícies com sulcos e fissuras) mais vulneráveis à cárie. A qualidade da escovação é muito mais importante do que a quantidade de escovações realizadas por dia. O uso do fio dental é fundamental para remover a placa que fica aderida entre os dentes onde a escova não tem acesso.De forma geral, as pessoas que mais consomem alimentos açucarados, principalmente entre as refeições, e que negligenciam com a sua higiene bucal são as que mais são acometidas por cárie, em qualquer época da sua vida.O processo da cárie tem uma tríade que é clássica na etiologia da doença: dente + dieta cariogênica + bactérias cariogênicas. 

Como o estilo de vida e os hábitos alimentares e de higiene da família podem interferir negativamente no surgimento de doenças e da cárie? 
A criança observa e imita as atitudes das pessoas com quem ela convive diariamente. Em geral, é a mãe quem mais tem contato com a criança e como tal, é a pessoa mais observada da casa. O consumo excessivo balas, doces, refrigerantes, sucos, bolos por várias pessoas ao redor da criança torna-se um hábito que mais cedo ou mais tarde ela vai adquirir e todos acharão normal. Acrescente-se a este fato, o hábito da maioria não escovar os dentes após as refeições, especialmente antes de dormir à noite. 

Quais são as medidas de prevenção de cárie que têm as melhores evidências no momento? 
Controle do consumo de alimentos cariogênicos, alimentação rica em cálcio,fibras, magnésio e selênio, Fluoretação tópica (com géis, vernizes, espumas, bochechos, creme dental),Fluoretação sistêmica com 0,7-1ppm (da água de abastecimento, considerada anti-ética por muitos cientistas ver fluorose, do sal e do leite);.Controle químico e mecânico da placa bacteriana.Aplicação de selantes nos sulcos e nas fissuras. Promoção de saúde da família. 

Os traumatismos dentários podem atingir tanto dentes decíduos quantoto permanentes. Quais são os mais prevalentes? 
Os traumatismos dentais podem ser resumidamente classificados em: fratura da coroa, fratura da raiz, deslocamentos (intrusão, extrusão, deslocamento lateral, luxação) e avulsão. Na dentição decídua, prevalecem as luxações e intrusões enquanto que na dentição permanente, são as luxações e fraturas da coroa. As causas mais comuns estão relacionadas à prática desportiva onde existe muito contato físico (judô, lutas marciais, basquete) assim como nas brigas e acidentes no trãnsito. Hoje em dia, existem muitos praticantes de skate e patins que também estão expostos às quedas e traumas na boca e na face. 

Um dente decíduo deve ser reimplantado? 
As evidências científicas não recomendam. Existem riscos para o dente sucessor que está em desenvolvimento. 

E um dente permanente pode ser reimplantado? 
Sim. O melhor prognóstico é obtido quando o dente avulsionado foi colocado imediatamente no alvéolo ou quando foi mantido imerso em leite de vaca ou soro fisiológico até chegar ao local do atendimento de urgência. Quanto menos tempo (até 30 minutos) o dente ficar fora do alvéolo, melhor o prognóstico.Após o reimplante, o dente deve ser imobilizado de forma semi-rígida, por 14 dias. O tratamento de canal tem que ser realizado para evitar ou minimizar o surgimento de reabsorção inflamatória da raiz e do osso alveolar. O controle clínico e radiográfico tem que ser realizado durante 2 anos no pós-trauma. 

Como ocorre e o que é a fluorose? 
A fluorose acontece porque bebemos água fluoretada, ou ingerimos flúor pelos cremes dentais, é um intoxicação causada pelo excesso de consumo do íon flúor, em média acomete 50% (MacDonagh, 2002) das crianças de até 12 anos que vivem em regiões onde a água é tratada com fluoreto e causa pequenas manchas, em geral brancas, nos dentes incisivos prejudicando a estética dentária em 10% dos casos. Muitos países conseguiram a redução da cárie apenas com o uso tópico do flúor, (WHO,2000), nesse caso houve menos fluorose, enquanto outros usam a substância tópica e sistemicamente,(EUA, Brasil, Austrália, etc.), há então uma redução um pouco maior, mas com mais fluorose também.Para Arvid Carlsson, prêmio nobel de medicina em 2000, o efeito do flúor é seguro, apenas quando aplicado topicamente e de maneira controlada. Mais a classe odontológica concorda, em sua maioria, que o consumo sistêmico de flúor é seguro e eficaz, embora haja controvérsias. 


segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

MASSAGEM SEDUTORA

Massagem Sedutora

Massagem SedutoraHoje iremos falar mais uma vez sobre massagens. Porém vamos enfatizar um lado mais erótico dessa categoria, a massagem sedutora, ao contrário da outra matéria sobre Massagem Relaxante.
Esse tipo de massagem foi reconhecido a pouco, embora seja praticada há muito tempo. É uma forma de relaxamento e demonstração de afeto ente casais.
Para esse evento são utilizados cremes, óleos perfumados, velas aromatizadas, pétalas de rosas vermelhas (já que estas são o símbolo da paixão) e muita, mas muita dedicação e carinho.
Não se esquecendo que o objetivo da massagem, assim como qualquer outra, é o relaxamento de quem a recebe. Por isso, o ambiente, conta muito nesta hora. Ela pode ser realizada na cama ou mesmo em um edredom no chão. Coloque uma música calma e suave, em um volume baixo, deixe o ambiente acolhedor e com o máximo de luz possível, para o clima ficar romântico.
Nunca esqueça que seus toques devem ser suaves, por isso use os cremes e óleos sem exageros para um melhor alisamento pelo corpo, após isso você pode utilizar as pétalas de rosas para dar um clima mais picante na relação. Use essas técnicas de massagem para apimentar seus relacionamentos e agradar ainda mais seu companheiro (a) e assim vice e versa. Aproveite!

MASSAGEM TÂNTRICA 2

Uma experiência de Amor, Orgasmo e Meditação

  • Desperta a consciência da Bioeletricidade
  • Potencializa as ondas de prazer
  • Orgasmos secos e múltiplos
  • Fortalece e vitaliza os genitais
Este é um método exclusivo de Massagem Tântrica criado por Deva Nishok. Manifesta-se no corpo físico e nas emoções, levando reflexos para a mente (Tranqüiliza) e o espírito (Harmoniza).
Trata-se de um profundo contato energético, visando desenvolver a propriocepção e a sensibilidade. Um sistema revolucionário que tem o poder de curar o corpo, a mente e a alma.

O que acontece
durante a sessão?

Na Massagem Tântrica Êxtase Total há uma seqüência ao trabalho iniciado na Sensitive Massagem Tântrica , com mais aprofundamento. É parte integrante do processo desenvolvido por Deva Nishok para aumentar o tempo de ereção masculino ou a sustentação de níveis de prazer mais intensos na mulher.
Aqui reproduzimos a sequência inicial de forma semelhante à Sensitive, mas introduzimos técnicas de sensibilização especiais que ativam determinadas características na glande ou no clitóris. Há uma troca de massagem profunda, que é realizada no Lingam e na Yoni em dois ou três momentos diferentes. Tanto a glande como o clitóris possuem inervações específicas que os associam aos mamilos e também à glândula Pineal no cérebro. A estimulação realizada através destas inervações, faz com que o Sistema Endócrino produza um aumento significativo nos hormônios e químicas orgânicas associadas ao prazer como a Ocitocina, a Serotonina e a Endorfina. Em suas pesquisas, Deva Nishok observou que é necessário um determinado tempo de estimulação para que a energia, potencializada, alcance a dimensão da Supraconsciência, onde uma incrível transcendência acontece, em forma de ondas orgásticas.
Nossa sessão se inicia com toques profundos para liberar as tensões da pélvis, das coxas e do abdômen, recuperando seu pulso muscular. Você aprenderá a utilizar as três chaves para a circulação energética de cura e integração: Respiração, Movimento e Som.
Massagem Tântrica Tantrica
Êxtase Massagem Tântrica
Método Deva Nishok
Massagem Tântrica Tantrica
Êxtase Massagem Tântrica
Método Deva Nishok
Massagem Tântrica Tantrica
Êxtase Massagem Tântrica
Método Deva Nishok
Assim que ativamos a circulação energética e o pulso muscular, iniciamos a massagem com toques suaves, que trazem a energia para a pele, distribuindo os reflexos neuro-musculares e as excitações dos lugares mais sensíveis aos mais adormecidos. Seguindo canais específicos (chamados Nadis), estes fluxos de energias causam pequenos “espasmos” orgásticos que vão se intensificando pouco a pouco.  O (a) terapeuta o/a orientará, então, como permitir a expansão deles, em ondas consecutivas ascendentes. Estes influxos permitem a liberação de tensões antigas, memórias de contração, liberação de situações traumáticas, equilibrando osChakras (centros de energia), produzindo novas conexões neurológicas, trazendo aceitação das sensações, excitações e percepções não conhecidas, não aceitas ou não suportadas.
Com o tempo, quando a pessoa se familiariza com o processo, após uma série de sessões, ela aprende a relaxar no prazer, fluindo nos efeitos cumulativos e progressivos que se manifestam. Um novo padrão de orgasmo se estabelece como uma incrível onda de felicidade.
Por não ser uma massagem sexual, o objetivo da sessão não é chegar a um clímax, um orgasmo focado nos genitais, como é conhecido no sexo comum, e sim quebrar o paradigma de que o orgasmo está exclusivamente vinculado aos genitais. Nesta massagem, todo o potencial sensorial do seu corpo é despertado e você descobre uma nova perspectiva orgástica. O orgasmo se revela independentemente; no caso do homem desassociado da ejaculação, mesmo que ela possa ocorrer.  No caso da mulher, uma experiência de continuidade orgástica, que nós denominamos “Perenização”, isto é, não há uma queda ou interrupção do fluxo orgástico, o orgasmo torna-se multiplicado e perene.
O objetivo desta massagem é a oportunidade de experimentar novas possibilidades de prazer, partindo de uma nova perspectiva, segundo a proposta da Visão Tântrica do Caminho do Amor: oferecer um novo caminho de crescimento, expansão e consciência.
Fazer o trabalho no Metamorfose é fundamental, já que as pesquisas sobre esse método revolucionário ainda estão em desenvolvimento. Quase todos os meses, Deva Nishok tem inserido componentes novos na técnica, fruto de sua observação e trabalho com o método. Hoje, esse trabalho tem sido ampliado com a participação dos membros de Staff do Metamorfose. Se você quer experimentar toda a potencialidade do processo, realize seu trabalho no Metamorfose, através dos profissionais reconhecidos e habilitados pelo Centro. 
Sugerimos às pessoas que se interessam pelo conhecimento da energia Kundaliní, que experimentem receber essa massagem, a fim de visualizarem e perceberem, numa dimensão maravilhosa, todo o efeito que sua ascensão desta energia oferece como recurso de supraconsciência, transcendência e acesso direto ao aspecto divino do Ser.
Esta é a experiência do êxtase total, físico, emocional e espiritual, integrativo, onde não há mais separação e onde a unidade acontece: A Unyo Mystica.

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

domingo, 28 de julho de 2013

OS ESTIGMAS DA MASSAGEM TÂNTRICA

MASSAGEM TÂNTRICA


Vivemos num mundo dominado pela violência, onde o strees encontra-se  em todos os momentos de nossas vidas,  por conta disso homens e mulheres deixam de compartilhar uma relação afetiva e sexual, criativa e prazerosa, muitas vezes deixam de praticar por conta deste mal que assola o mundo, o strees.
A massoterapia aparece como uma das ferramentas mais eficazes nesta relação tão importante para o  homem e a mulher.
A massagem tântrica é uma técnica  praticada com o objetivo de relaxamento, além de despertar a sensibilidade, acordar o prazer adormecido e fazer com que o encanto vire rotina entre os casais.
Além de relaxar, a massagem tântrica pode ajudar o casal a descobrir novas formas de experimentar o prazer. "Podemos desenvolver trabalhos para que as mulheres aprendam a ter orgasmos mais intensos e com mais freqüência. No caso dos homens, é possível perceber uma melhora na capacidade de ereção e controle ejaculatório. A prática do dia a dia leva ao aumento da consciência corporal e previne disfunções sexuais. Dessa forma, o casal passa a ter uma vida amorosa e sexualmente ativa por mais tempo e com muito mais intensidade.
Esta técnica tem uma particularidade, sugerimos que sempre que for aplicar esta massagem utilize o chão da sala ou do quarto,fuja do obvio,saia da cama,  forre com edredons até ficar confortável, ou tapetes, lençóis, cubra toda área que deseja usar na pratica da massagem, associado a isso pense em uma num bom aroma, uma luz de vela, incenso, tudo que possa fazer o ambiente especial para que a massagem seja prazerosa, desligue-se do mundo, TV,celular, rádio, é bom não esquecer que esta técnica quando aplicada por um profissional, oferece orgasmo sem a pratica do sexo.
Esta técnica consiste em criar, explorar caricias novas, descobrir pontos de sensibilidade e prazer, não precisa ter pressa, tem que haver combinação de ritmo e respiração bem suave, explore cada pontinho dos dedos do pé até o fio de cabelo.
Figueiredo Fidel
Massoterapeuta

sexta-feira, 14 de junho de 2013

H. PYLORI, MILHÕES DE PESSOAS TEM ESTA BACTÉRIA, SAIBA COMO CURAR!

Foto: H. PYLORI, MILHÕES DE PESSOAS TEM ESTA BACTÉRIA, SAIBA COMO CURAR!


O Helicobacter pylori, mais conhecido por H. pylori, é uma bactéria que vive no nosso estômago e duodeno, sendo responsável pela mais comum infecção bacteriana crônica em seres humanos. O H.pylori tem sido reconhecido em todas as populações do mundo e em indivíduos de todas as idades. Estimativas conservadoras sugerem que mais 50% da população mundial possui o estômago colonizado por essa bactéria.

Neste texto vamos abordar os seguintes pontos sobre o H.pylori:

    O que é o Helicobacter pylori.
    Como se pega o H.pylori.
    Doenças causadas pelo Helicobacter pylori.
    Sintomas do H.pylori.
    Diagnóstico do Helicobacter pylori.
    H.pylori e câncer do estômago.
    Tratamento do H.pylori.

O que é o Helicobacter pylori?

O H.pylori é uma bactéria que possui a incrível capacidade de sobreviver em um dos ambientes mais inóspitos do nosso organismo, o estômago, que apresenta um meio extremamente ácido, com um pH inferior a 4. A acidez do estômago é um dos mecanismos de defesa do nosso organismo contra as bactérias que são ingeridas junto aos alimentos. Poucos são os seres vivos que conseguem sobreviver em um ambiente tão ácido. Porém, o H.pylori apresenta alguns "truques" evolutivos que permitiram a ele se adaptar a um meio tão hostil. A bactéria produz substâncias que neutralizam os ácidos, formando uma espécie de nuvem protetora ao seu redor, permitindo que a mesma se locomova dentro do estômago até encontrar um ponto para se fixar. Além desta proteção, o H.pylori consegue ultrapassar a barreira de muco que o estômago possui para se proteger da própria acidez, aderindo-se à mucosa, área abaixo do muco, onde a acidez é bem menos intensa. Portanto, além de produzir substâncias contra a acidez, o H.pylori consegue penetrar no estômago até locais onde o ambiente é menos agressivo.

Como se pega o Helicobacter pylori?

O modo de contágio do H.pylori ainda não é plenamente conhecido. Sabemos que a transmissão pode ocorrer de uma pessoa contaminada para uma pessoa sadia através do contato com vômitos ou fezes, este último geralmente sob a forma de águas ou alimentos contaminados.

Os seres humanos parecem ser o reservatório principal da bactéria, no entanto, o H.pylori já foi isolado em outros primatas, ovelhas e em gatos domésticos, sugerindo que a transmissão destes para os seres humanos possa ocorrer.

A água contaminada, principalmente nos países em desenvolvimento, costuma servir como uma fonte de bactérias. O H.pylori consegue permanecer viável na água por vários dias. Nos países ainda sem saneamento básico universal, a maioria das crianças é infectada antes dos 10 anos e a prevalência na população adulta chega a ser maior que 80%. Nos países desenvolvidos, como Estados Unidos e na Europa, a contaminação em crianças é incomum, porém a transmissão na vida adulta é frequente, onde mais de 50% da população acima de idade 60 anos encontra-se infectada.

Quando um membro da família se infecta com o Helicobacter pylori, o risco de transmissão para os filhos e conjunge é altíssimo. Esta transmissão é comum mesmo em casas com boas condições de higiene, o que coloca em dúvida se a transmissão ocorre sempre pela via fecal/oral. A transmissão através da saliva ainda não está comprovada. O H.pylori pode ser encontrado na boca, principalmente nas placas dentárias, porém, sua concentração parece ser baixa demais para haver transmissão. Um dado que fala contra esta forma de transmissão é o fato de dentistas não apresentarem maiores taxas de contaminação do que outros profissionais que não lidam constantemente com saliva e placas bacterianas.

Doenças causadas pelo Helicobacter pylori

Como já foi referido no início deste artigo, o H.pylori costuma se alojar na parede do estômago, logo abaixo da camada protetora de muco. Essa camada é essencial para proteção do estomago, impedindo que o ácido clorídrico agrida a sua mucosa. O problema é que o H.pylori produz uma série de enzimas, algumas delas diretamente irritantes para as células do estômago, outras ativas contra a camada de muco, tornando-a mais fraca, deixando a parede do estômago desprotegida contra o conteúdo ácido. Estas ações provocam inflamação da mucosa do estômago, levando à gastrite e, alguns casos, à formação de úlcera péptica (Leia também: GASTRITE E ÚLCERA GÁSTRICA) e até de tumores

Resumindo, a presença do Helicobacter pylori causa lesão no estômago e no duodeno, estando assim associado a um maior risco de:
- Gastrite.
- Duodenite (inflamação do duodeno)
- Úlcera do duodeno.
- Úlcera do estômago.
- Câncer do estômago.
- Linfoma do estômago (linfoma MALT).
Sintomas do H.pylori
A grande maioria dos pacientes contaminados pelo H.pylori não apresenta nenhum tipo de sintoma ou complicação. Há cepas da bactéria mais agressivas e há cepas mais indolentes, o que explica, em parte, a ocorrência de sintomas apenas em poucas pessoas contaminadas. É importante salientar que o Helicobacter pylori em si não causa sintomas. Os pacientes contaminados com H.pylori que apresentam queixas o fazem pela presença de gastrite (leia: SINTOMAS DE GASTRITE) ou úlceras pépticas provocadas pela bactéria. Nestes casos, os sintomas mais comuns são:

- Dor ou desconforto, geralmente tipo queimação e na parte superior do abdômen (leia: DOR ABDOMINAL | Principais causas).
- Sensação de inchaço na barriga.
- Saciação rápida da fome, geralmente depois de comer apenas uma pequena quantidade de alimento.

Estes sintomas recebem o nome de dispepsia. Leia: SINTOMAS DO ESTÔMAGO | DISPEPSIA.

No caso de úlceras, os seguintes sinais e sintomas também são comuns:

- Náuseas ou vômitos.
- Fezes escuras.
- Anemia (leia: ANEMIA | Sintomas e causas).

Úlcera no estômago por H.pylori
Helicobacter pylori
Se o paciente não apresenta gastrite nem úlceras, a simples presença do H.pylori não pode ser responsabilizada por sintomas como dores estomacais. Apenas como exemplo, estudos mostram que somente 1 em cada 14 pacientes com queixas de queimação estomacal, sem gastrite ou úlcera documentadas na endoscopia, apresentam melhora com o tratamento para o H.pylori.

O H.pylori também parece ser responsável pelo aparecimento de aftas recorrentes em alguns pacientes (leia: AFTA | CAUSAS E TRATAMENTO ), mas esta associação ainda não está comprovada.

Diagnóstico do Helicobacter pylori

Atualmente existem vários métodos para se diagnosticar a presença da bactéria H.pylori. Entretanto, mais importante do que diagnosticar a bactéria é saber em quem se deve pesquisar a sua presença. Como em alguns locais até 90% da população apresenta-se contaminada pela bactéria, os testes serão positivos em quase todo mundo. Portanto, não faz sentido solicitar pesquisa de H.pylori em pessoas sem queixas específicas.

Antigamente a pesquisa do H.pylori era feita somente com endoscopia digestiva, através de biópsias do estômago. Hoje em dia há testes não invasivos, através das fezes, sangue ou da respiração. Porém, nos pacientes que se queixam de dores estomacais, a endoscopia é importante para avaliar o estado do estômago, servindo também para o diagnóstico de gastrites, úlceras ou tumores. Por isso, muitos dos diagnósticos de Helicobacter pylori ainda são feitos pela endoscopia digestiva, através a biópsia e do teste da urease. Os testes não invasivos acabam sendo mais utilizados após o tratamento, como forma de confirmar a eliminação da bactéria.

Pacientes com menos de 55 anos, que apresenta queixas de queimação estomacal, sem sinais que possam indicar um tumor ou úlceras ativos (sangramento, anemia, saciedade precoce, perda de peso inexplicada, vômitos recorrentes, história familiar de câncer gastrointestinal...) podem ser submetidos a um teste não invasivo, visando tratamento caso sejam positivos para H.pylori. A endoscopia fica indicada apenas se não houver melhora dos sintomas com o tratamento.

Helicobacter pylori e câncer do estômago

Sabemos que a maioria da população encontra-se colonizada pelo H.Pylori, porém, apenas uma pequeníssima parte desenvolve câncer de estômago. Logo, podemos concluir que o H.pylori aumenta o risco de câncer, mas não é o único fator. Portanto, não está indicado tratamento contra o Helicobacter pylori para todo mundo que tenha a bactéria. Apenas os pacientes com história familiar de câncer gástrico devem se preocupar com a presença assintomática do H.pylori. Nestes, mesmo que o paciente não apresente nenhum sintoma, indica-se a pesquisa da bactéria e o tratamento visando erradicá-la.

O H.pylori está relacionado ao surgimento de um tipo específico de linfoma do estômago, chamado de MALT. A relação é tão forte que o tratamento deste tumor é feito com antibióticos e a erradicação da bactéria leva à cura desta neoplasia.
Tratamento do H.pylori
Recentemente as indicações para tratamento do H.pylori foram expandidas, englobando grupos que até pouco tempo atrás não eram habitualmente tratados. As atuais indicações para tratamento do Helicobacter pylori são:

- Gastrite.
- Úlcera gástrica e/ou duodenal.
- Linfoma MALT gástrico.
- Parentes de primeiro grau de pacientes com câncer gástrico.
- Anemia por carência de ferro sem causa aparente (leia: ANEMIA FERROPRIVA | Carência de ferro).
- Púrpura trombocitopênica idiopática (leia: PÚRPURA TROMBOCITOPÊNICA IDIOPÁTICA (PTI)).
- Pacientes em terapia de longo prazo com anti-inflamatórios, que têm sangramento gastrointestinal e / ou úlcera péptica.

O tratamento para o H.pylori é habitualmente feito com 3 drogas por 7 a 14 dias com:

- Um inibidor da bomba de prótons (Omeprazol, Pantoprazol ou Lanzoprazol) + dois antibióticos, como Claritromicina e Amoxacilina ou Claritromicina e Metronidazol.

Após 4 semanas do fim do tratamento, o paciente pode realizar os testes não invasivos para confirmar a eliminação da bactéria.

 
  O Helicobacter pylori, mais conhecido por H. pylori, é uma bactéria que vive no nosso estômago e duodeno, sendo responsável pela mais comum infecção bacteriana crônica em seres humanos. O H.pylori tem sido reconhecido em todas as populações do mundo e em indivíduos de todas as idades. Estimativas conservadoras sugerem que mais 50% da população mundial possui o estômago colonizado por essa bactéria.

Neste texto vamos abordar os seguintes pontos sobre o H.pylori:

O que é o Helicobacter pylori.
Como se pega o H.pylori.
Doenças causadas pelo Helicobacter pylori.
Sintomas do H.pylori.
Diagnóstico do Helicobacter pylori.
H.pylori e câncer do estômago.
Tratamento do H.pylori.

O que é o Helicobacter pylori?

O H.pylori é uma bactéria que possui a incrível capacidade de sobreviver em um dos ambientes mais inóspitos do nosso organismo, o estômago, que apresenta um meio extremamente ácido, com um pH inferior a 4. A acidez do estômago é um dos mecanismos de defesa do nosso organismo contra as bactérias que são ingeridas junto aos alimentos. Poucos são os seres vivos que conseguem sobreviver em um ambiente tão ácido. Porém, o H.pylori apresenta alguns "truques" evolutivos que permitiram a ele se adaptar a um meio tão hostil. A bactéria produz substâncias que neutralizam os ácidos, formando uma espécie de nuvem protetora ao seu redor, permitindo que a mesma se locomova dentro do estômago até encontrar um ponto para se fixar. Além desta proteção, o H.pylori consegue ultrapassar a barreira de muco que o estômago possui para se proteger da própria acidez, aderindo-se à mucosa, área abaixo do muco, onde a acidez é bem menos intensa. Portanto, além de produzir substâncias contra a acidez, o H.pylori consegue penetrar no estômago até locais onde o ambiente é menos agressivo.

Como se pega o Helicobacter pylori?

O modo de contágio do H.pylori ainda não é plenamente conhecido. Sabemos que a transmissão pode ocorrer de uma pessoa contaminada para uma pessoa sadia através do contato com vômitos ou fezes, este último geralmente sob a forma de águas ou alimentos contaminados.

Os seres humanos parecem ser o reservatório principal da bactéria, no entanto, o H.pylori já foi isolado em outros primatas, ovelhas e em gatos domésticos, sugerindo que a transmissão destes para os seres humanos possa ocorrer.

A água contaminada, principalmente nos países em desenvolvimento, costuma servir como uma fonte de bactérias. O H.pylori consegue permanecer viável na água por vários dias. Nos países ainda sem saneamento básico universal, a maioria das crianças é infectada antes dos 10 anos e a prevalência na população adulta chega a ser maior que 80%. Nos países desenvolvidos, como Estados Unidos e na Europa, a contaminação em crianças é incomum, porém a transmissão na vida adulta é frequente, onde mais de 50% da população acima de idade 60 anos encontra-se infectada.

Quando um membro da família se infecta com o Helicobacter pylori, o risco de transmissão para os filhos e conjunge é altíssimo. Esta transmissão é comum mesmo em casas com boas condições de higiene, o que coloca em dúvida se a transmissão ocorre sempre pela via fecal/oral. A transmissão através da saliva ainda não está comprovada. O H.pylori pode ser encontrado na boca, principalmente nas placas dentárias, porém, sua concentração parece ser baixa demais para haver transmissão. Um dado que fala contra esta forma de transmissão é o fato de dentistas não apresentarem maiores taxas de contaminação do que outros profissionais que não lidam constantemente com saliva e placas bacterianas.

Doenças causadas pelo Helicobacter pylori

Como já foi referido no início deste artigo, o H.pylori costuma se alojar na parede do estômago, logo abaixo da camada protetora de muco. Essa camada é essencial para proteção do estomago, impedindo que o ácido clorídrico agrida a sua mucosa. O problema é que o H.pylori produz uma série de enzimas, algumas delas diretamente irritantes para as células do estômago, outras ativas contra a camada de muco, tornando-a mais fraca, deixando a parede do estômago desprotegida contra o conteúdo ácido. Estas ações provocam inflamação da mucosa do estômago, levando à gastrite e, alguns casos, à formação de úlcera péptica (Leia também: GASTRITE E ÚLCERA GÁSTRICA) e até de tumores

Resumindo, a presença do Helicobacter pylori causa lesão no estômago e no duodeno, estando assim associado a um maior risco de:
- Gastrite.
- Duodenite (inflamação do duodeno)
- Úlcera do duodeno.
- Úlcera do estômago.
- Câncer do estômago.
- Linfoma do estômago (linfoma MALT).
Sintomas do H.pylori
A grande maioria dos pacientes contaminados pelo H.pylori não apresenta nenhum tipo de sintoma ou complicação. Há cepas da bactéria mais agressivas e há cepas mais indolentes, o que explica, em parte, a ocorrência de sintomas apenas em poucas pessoas contaminadas. É importante salientar que o Helicobacter pylori em si não causa sintomas. Os pacientes contaminados com H.pylori que apresentam queixas o fazem pela presença de gastrite (leia: SINTOMAS DE GASTRITE) ou úlceras pépticas provocadas pela bactéria. Nestes casos, os sintomas mais comuns são:

- Dor ou desconforto, geralmente tipo queimação e na parte superior do abdômen (leia: DOR ABDOMINAL | Principais causas).
- Sensação de inchaço na barriga.
- Saciação rápida da fome, geralmente depois de comer apenas uma pequena quantidade de alimento.

Estes sintomas recebem o nome de dispepsia. Leia: SINTOMAS DO ESTÔMAGO | DISPEPSIA.

No caso de úlceras, os seguintes sinais e sintomas também são comuns:

- Náuseas ou vômitos.
- Fezes escuras.
- Anemia (leia: ANEMIA | Sintomas e causas).

Úlcera no estômago por H.pylori
Helicobacter pylori
Se o paciente não apresenta gastrite nem úlceras, a simples presença do H.pylori não pode ser responsabilizada por sintomas como dores estomacais. Apenas como exemplo, estudos mostram que somente 1 em cada 14 pacientes com queixas de queimação estomacal, sem gastrite ou úlcera documentadas na endoscopia, apresentam melhora com o tratamento para o H.pylori.

O H.pylori também parece ser responsável pelo aparecimento de aftas recorrentes em alguns pacientes (leia: AFTA | CAUSAS E TRATAMENTO ), mas esta associação ainda não está comprovada.

Diagnóstico do Helicobacter pylori

Atualmente existem vários métodos para se diagnosticar a presença da bactéria H.pylori. Entretanto, mais importante do que diagnosticar a bactéria é saber em quem se deve pesquisar a sua presença. Como em alguns locais até 90% da população apresenta-se contaminada pela bactéria, os testes serão positivos em quase todo mundo. Portanto, não faz sentido solicitar pesquisa de H.pylori em pessoas sem queixas específicas.

Antigamente a pesquisa do H.pylori era feita somente com endoscopia digestiva, através de biópsias do estômago. Hoje em dia há testes não invasivos, através das fezes, sangue ou da respiração. Porém, nos pacientes que se queixam de dores estomacais, a endoscopia é importante para avaliar o estado do estômago, servindo também para o diagnóstico de gastrites, úlceras ou tumores. Por isso, muitos dos diagnósticos de Helicobacter pylori ainda são feitos pela endoscopia digestiva, através a biópsia e do teste da urease. Os testes não invasivos acabam sendo mais utilizados após o tratamento, como forma de confirmar a eliminação da bactéria.

Pacientes com menos de 55 anos, que apresenta queixas de queimação estomacal, sem sinais que possam indicar um tumor ou úlceras ativos (sangramento, anemia, saciedade precoce, perda de peso inexplicada, vômitos recorrentes, história familiar de câncer gastrointestinal...) podem ser submetidos a um teste não invasivo, visando tratamento caso sejam positivos para H.pylori. A endoscopia fica indicada apenas se não houver melhora dos sintomas com o tratamento.

Helicobacter pylori e câncer do estômago

Sabemos que a maioria da população encontra-se colonizada pelo H.Pylori, porém, apenas uma pequeníssima parte desenvolve câncer de estômago. Logo, podemos concluir que o H.pylori aumenta o risco de câncer, mas não é o único fator. Portanto, não está indicado tratamento contra o Helicobacter pylori para todo mundo que tenha a bactéria. Apenas os pacientes com história familiar de câncer gástrico devem se preocupar com a presença assintomática do H.pylori. Nestes, mesmo que o paciente não apresente nenhum sintoma, indica-se a pesquisa da bactéria e o tratamento visando erradicá-la.

O H.pylori está relacionado ao surgimento de um tipo específico de linfoma do estômago, chamado de MALT. A relação é tão forte que o tratamento deste tumor é feito com antibióticos e a erradicação da bactéria leva à cura desta neoplasia.
Tratamento do H.pylori
Recentemente as indicações para tratamento do H.pylori foram expandidas, englobando grupos que até pouco tempo atrás não eram habitualmente tratados. As atuais indicações para tratamento do Helicobacter pylori são:

- Gastrite.
- Úlcera gástrica e/ou duodenal.
- Linfoma MALT gástrico.
- Parentes de primeiro grau de pacientes com câncer gástrico.
- Anemia por carência de ferro sem causa aparente (leia: ANEMIA FERROPRIVA | Carência de ferro).
- Púrpura trombocitopênica idiopática (leia: PÚRPURA TROMBOCITOPÊNICA IDIOPÁTICA (PTI)).
- Pacientes em terapia de longo prazo com anti-inflamatórios, que têm sangramento gastrointestinal e / ou úlcera péptica.

O tratamento para o H.pylori é habitualmente feito com 3 drogas por 7 a 14 dias com:

- Um inibidor da bomba de prótons (Omeprazol, Pantoprazol ou Lanzoprazol) + dois antibióticos, como Claritromicina e Amoxacilina ou Claritromicina e Metronidazol.

Após 4 semanas do fim do tratamento, o paciente pode realizar os testes não invasivos para confirmar a eliminação da bactéria.

segunda-feira, 20 de maio de 2013

APRENDA A SHANTALA, MASSAGEM QUE ALIVIA AS CÓLICAS E ACALMA OS BEBÊS.




Técnica serve de estímulo para o bebê aprender a controlar os movimentos.

Interagir com o bebê e proporcionar momentos de bem-estar a ele são os principais objetivos da técnica chamada de shantala. A massagem de origem indiana é aplicada pelas próprias mamães, em crianças com mais de um mês de idade. Fazendo repetições de movimentos e alongamentos, é possível trabalhar a musculatura do bebê e as articulações.

"A shantala é bastante interessante na fase em que o bebê ainda não tem controle sobre todos os movimentos do corpo, porque serve de estímulo. Quando ainda não rola, não senta, não engatinha", ressalta Cristina Balzano, fisioterapeuta e professora de shantala e ioga, que ensina o passo-a-passo da técnica no DVD Massagem para bebês, Shantala e Baby Yoga. Ela afirma, porém, que nada impede que a mãe continue fazendo a massagem depois dessa fase, dado o bem-estar proporcionado à criança.

A mãe só precisa de algumas gotinhas de óleo vegetal para deslizar as mãos e aprender os movimentos corretos para atingir objetivos como acalmar o bebê, eliminar gases, cólicas e prisão de ventre ou deixar o sono mais tranquilo. "Eu sempre indico o óleo vegetal para a massagem porque ele é mais fácil de ser absorvido pela pele do bebê. Normalmente, recomendo a versão de amêndoa pura e, nos casos de cólicas muito acentuadas, óleo com camomila".
Simples e tranquila
massagem bebê

Os movimentos da massagem são basicamente os mesmos. "Se quiser fazer uma massagem mais relaxante, é só fazer a série de forma mais suave e superficial. Mas, se a idéia é estimular o bebê, os toques precisam ser mais profundos e rápidos", diz Cristina.

O número de repetições é bem variável. A especialista na técnica conta que o ideal é fazer cada um deles por três vezes e aumentar esse número gradativamente, com, no máximo, 10 repetições, seguindo a aceitação do bebê. No entanto, Cristina alerta que é fundamental que a criança goste da massagem. "Ela precisa estar tranqüila e sem chorar. Só assim aproveita todas as vantagens do método". Para acertar a mão, certifique-se de que a criança já mamou há certo tempo e não está com fome. "O ideal é fazer a shantala meia hora depois de uma mamada", ensina a fisioterapeuta.

Já o momento do dia escolhido para a massagem varia com os hábitos do bebê. Se ele sente muita cólica na parte da tarde, por exemplo, é recomendável que a massagem seja feita de manhã, servindo como medida preventiva. No geral, o procedimento todo não leva mais de 20 minutos e pode ser feito (com, no máximo duas sessões diárias) todos os dias para que o bebê se adapte à técnica.
Confira o passo-a-passo dos movimentos da shantala

1- Sente-se com as pernas esticadas para frente e deite o bebê sobre elas. Comece fazendo uma limpeza energética, esfregando uma mão na outra, para que as palmas fiquem aquecidas. Faça essa fricção com as mãos no alto da sua cabeça, para que a energia flua. Inspire e mentalize energia positiva para o seu bebê.

2 - Faça um triângulo com as mãos e leve até a altura do peito do bebê (sem tocá-lo com a distância de um palmo). Separe as mãos e vá contornando todo o corpinho da criança, sem tocá-la, e expire. A cada contorno terminado, chacoalhe as mãos (como se elas estivessem molhadas e você quisesse eliminar o excesso de água). Repita o procedimento por três vezes, mantendo a respiração.

3- Passe o óleo em suas mãos e esfregue-as. Lembre-se de passar o óleo novamente, sempre que começar a massagear uma nova região (exceto o rosto do bebê).

4- Com as mãos bem relaxadas e os dedos unidos, posicione-as no centro do peito do bebê. Deslize, horizontalmente, a mão esquerda até a axila de mesmo lado. Simultaneamente, faça o mesmo movimento à direita.

5- Novamente, comece o movimento no centro do peito do bebê e, dessa vez, termine em cada um dos ombros dele.

6- Começando o movimento pelo centro do peito da criança, suba uma mão de cada vez (formando um X), até o final do ombro. Deixe seus dedos chegarem embaixo da orelha dele. Sempre que a massagem for feita em movimentos alternados, inicie pelo lado esquerdo do bebê, que é o lado mais receptivo.

7- Faça um círculo com as suas mãos, como se fosse um bracelete. Com uma delas, segure o pulso do bebê. Enquanto isso, a outra mão vem de encontro àquela que está segurando o pulso, partindo do ombro. Quando as mãos se encontrarem, alterne-as, dando continuidade o movimento funciona como se o bracinho do bebê fosse uma corda, que você puxa para escalar uma parede.

8- Faça um movimento de rosca (uma torsão suave) com as duas mãos, iniciando pelo ombro e descendo até o pulso do bebê.

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9- Apóie a mão do bebê, com a palma virada para cima, em uma das suas mãos. Use o seu polegar da outra para massagear a mãozinha dele, partindo do pulso e chegando até a ponta dos dedinhos.

10- Deslize sua mão espalmada e com os dedos unidos por toda a mãozinha do bebê.

11- Aperte delicadamente os dedinhos do bebê, um a um, começando pelo polegar.

12- Faça um movimento com as suas mãos em concha, da base das costelas até o começo dos genitais dele. Essa técnica é ótima para aliviar as dores da cólica. Se as dores forem muito fortes, intensifique o movimento.

13- Segure as perninhas para o alto e, com o ante-braço, coninue massageando a região abdominal. Repita o mesmo movimento com as mãos.

14- Faça um círculo com as suas mãos, como se fosse um bracelete. Com uma delas, segure o tornozelo do bebê. Enquanto isso, a outra mão vem de encontro àquela que está segurando o tornozelo, partindo da virilha. Quando as mãos se encontrarem, alterne-as, dando continuidade ao movimento, como no passo 7.

15- Apóie o pé do bebê em uma das suas mãos. Com a outra, deslize o polegar, massageando a sola do pezinho.

16- Deslize sua mão espalmada e com os dedos unidos por todo o pé do bebê, tanto a sola como o peito.

17- Aperte delicadamente os dedinhos do pé do bebê, um a um, começando pelo polegar.

VOCÊ SABIA QUE UMA MASSAGEM NA CABEÇA E NO PESCOÇO PODE REDUZIR DORES E ESTRESS? APRENDA FAZER!



Massagens servem para ajudar no processo de cura, aliviar o estresse psicológico, reduzir a dor e melhorar a circulação. A eficiência da massagem de cabeça indiana, conhecida como Massagem Champi (champi significa "cabeça" na língua hindu), é baseada em princípios da medicina alternativa - mais especificamente, no príncipio da melhoria do fluxo de energia, também conhecido como chakra. É uma técnica que os curandeiros Ayurvédicos usam há milhares de anos e que vem se tornando muito popular. Por que não aprender?

1- Procure um lugar livre de distrações. Peça ao voluntário que se sente e fique confortável. Explique o que irá fazer e peça a ele que o notifique se sentir qualquer dor ou desconforto. Posicione-se atrás dele, colocando as mãos sobre os seus ombros enquanto ambos respiram fundo.

2- Massageie os ombros.
Aperte o músculo trapézio gentilmente.
Começe perto do pescoço e desça até os ombros
Repita 3 vezes, aumentando ligeiramente a pressão a cada passada.
Traga as mãos de volta ao pescoço com os polegares extendidos e faça pequenos círculos com os polegares nos lados da coluna, logo abaixo do crânio.
Continue indo em círculos subindo o pescoço, até chegar no cabelo. Desça as mãos e repita mais 2 vezes.

3- Coloque os antebraços ao lado do pescoço e desça ambos em direção ao ombro, girando os pulsos. Levante os antebraços e afaste-os um pouco do pescoço. Repita. Quando chegar ao ombro, volte e repita mais 2 vezes.
Coloque os antebraços ao lado do pescoço e desça ambos em direção ao ombro, girando os pulsos.

4- Fique ao lado do voluntário, pondo uma mão na base do pescoço e segurando a testa gentilmente com a outra (para evitar que a cabeça caia para a frente). Com a mão de trás, separe o polegar do dedo indicador e comece a subir com a mão a partir da base do pescoço, sem fazer muita pressão sobre as vértebras. Quando chegar ao cabelo, pare e espere um momento, fazendo pressão leve na base do crânio. Desça a mão e repita o movimento. Você pode fazer movimentos circulares enquanto sobe se sentir que há muita tensão no local. Repita 5 vezes. Quando a mão chegar ao cabelo pela última vez, deixe-a lá.
Fique ao lado do voluntário, pondo uma mão na base do pescoço e segurando a testa gentilmente com a outra (para evitar que a cabeça caia para a frente).

5- Deixe que a cabeça caia para a frente devagar, sem forçar. Levante a cabeça de volta para a posição vertical gentilmente e continue para trás - mais uma vez sem forçar -, deixando que a cabeça se mova dentro do seu alcance normal. Repita 3 vezes, para a frente e para trás.
Deixe que a cabeça caia para a frente devagar, sem forçar.

6- Vá para trás do seu voluntário e solte o seu cabelo, se estiver preso. Passe um pouco de óleo para massagem próprio para os cabelos no escalpo, para evitar ferimentos. Com os dedos abertos, ponha as mãos nos dois lados da cabeça, com os dedos voltados para cima. Faça uma leve pressão e mova as mãos para cima como se estivesse passando shampoo, tentando manter a base da mão em contato com o couro cabeludo, assim como os dedos. Quando chegar ao topo, deixe que os dedos se levantem, fazendo uma tração suave com a base da mão. Abaixe as mãos e repita em outra área da cabeça. Faça de 4 a 5 repetições, cobrindo toda a cabeça.

7- Coloque uma mão na testa, para dar mais estabilidade, enquanto deixa a outra mão em contato com a parte de trás.
Coloque uma mão na testa, para dar mais estabilidade, enquanto deixa a outra mão em contato com a parte de trás.
Coloque uma mão na testa, para dar mais estabilidade, enquanto deixa a outra mão em contato com a parte de trás. Esfregue o couro cabeludo movendo a mão vigorosamente para frente e para trás. Continue cobrindo o máximo que conseguir e troque de mãos para fazer do outro lado.

8- Passe as pontas dos dedos pela cabeça. Faça isto por um minuto.

9- Passe os dedos pelo cabelo do voluntário da testa para trás. Ao passar pela última vez, mova a cabeça para trás ligeiramente, ponha os dedos na testa e mova-os pela linha do cabelo para as têmporas, fazendo pequenos círculos nas têmporas. Repita 3 vezes.
Passe os dedos pelo cabelo do voluntário da testa para trás.

10- Termine passando a mão levemente, começando na testa e indo para a nuca. Faça por um minuto, deixando a pressão mais leve no final, até que as mãos desencostem da cabeça.
Termine passando a mão levemente, começando na testa e indo para a nuca.

VOCÊ SABE O QUE É SINUSITE ? SERÁ QUE TEM CURA? SABE QUAL O TRATAMENTO?




Sinusite é a inflamação das mucosas dos seios da face, região do crânio formada por cavidades ósseas ao redor do nariz, maçãs do rosto e olhos.

Os seios da face dão ressonância à voz, aquecem o ar inspirado e diminuem o peso do crânio, o que facilita sua sustentação. São revestidos por uma mucosa semelhante à do nariz, rica em glândulas produtoras de muco e coberta por cílios dotados de movimentos vibráteis que conduzem o material estranho retido no muco para a parte posterior do nariz com a finalidade de eliminá-lo.

O fluxo da secreção mucosa dos seios da face é permanente e imperceptível. Alterações anatômicas, que impedem a drenagem da secreção, e processos infecciosos ou alérgicos, que provocam inflamação das mucosas e facilitam a instalação de germes oportunistas, são fatores que predispõem à sinusite.

Sintomas

As sinusites podem ser divididas em agudas e crônicas.

a) Sinusite aguda

Costuma ocorrer dor de cabeça na área do seio da face mais comprometido (seio frontal, maxilar, etmoidal e esfenoidal). A dor pode ser forte, em pontada, pulsátil ou sensação de pressão ou peso na cabeça. Na grande maioria dos casos, surge obstrução nasal com presença de secreção amarela ou esverdeada, sanguinolenta, que dificulta a respiração. Febre, cansaço, coriza, tosse, dores musculares e perda de apetite costumam estar presentes.

b) Sinusite crônica

Os sintomas são os mesmos, porém variam muito de intensidade. A dor nos seios da face e a febre podem estar ausentes. A tosse costuma ser o sintoma preponderante. É geralmente noturna e aumenta de intensidade quando a pessoa se deita porque a secreção escorre pela parte posterior das fossas nasais e irrita as vias aéreas disparando o mecanismo de tosse.

Acessos de tosse são particularmente frequentes pela manhã, ao levantar, e diminuem de intensidade, chegando mesmo a desaparecer, no decorrer do dia.

Recomendações

* O mais importante é diluir a secreção para que seja eliminada mais facilmente;

* Na vigência de gripes, resfriados e processos alérgicos que facilitem o aparecimento de sinusite, beba bastante líquido (pelo menos 2 litros de água por dia) e goteje de duas a três gotas de solução salina nas narinas, muitas vezes por dia. A solução salina pode ser preparada em casa.

* Para cada litro d’água fervida, acrescente uma colher de chá (9 gramas) de açúcar e outra de sal. Espere esfriar antes de pingá-la no nariz;

* Inalações com solução salina, soro fisiológico ou vapor de água quente ajudam a eliminar as secreções;

* Evite o ar condicionado. Além de ressecar as mucosas e dificultar a drenagem de secreção, pode disseminar agentes infecciosos (especialmente fungos) que contaminam os seios da face;

* Procure um médico se os sintomas persistirem. O tratamento inadequado da sinusite pode torná-la crônica.

domingo, 19 de maio de 2013

APLICATIVO PARA ANDROID!

Esta é uma ferramenta que tem como finalidade oferecer dicas de saúde, massagens, calendários de vacinas, orientações importantes sobre prevenção e qualidade de vida.

universo.mobi/gente_que_cuida_de_gente
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