domingo, 28 de julho de 2013

OS ESTIGMAS DA MASSAGEM TÂNTRICA

MASSAGEM TÂNTRICA


Vivemos num mundo dominado pela violência, onde o strees encontra-se  em todos os momentos de nossas vidas,  por conta disso homens e mulheres deixam de compartilhar uma relação afetiva e sexual, criativa e prazerosa, muitas vezes deixam de praticar por conta deste mal que assola o mundo, o strees.
A massoterapia aparece como uma das ferramentas mais eficazes nesta relação tão importante para o  homem e a mulher.
A massagem tântrica é uma técnica  praticada com o objetivo de relaxamento, além de despertar a sensibilidade, acordar o prazer adormecido e fazer com que o encanto vire rotina entre os casais.
Além de relaxar, a massagem tântrica pode ajudar o casal a descobrir novas formas de experimentar o prazer. "Podemos desenvolver trabalhos para que as mulheres aprendam a ter orgasmos mais intensos e com mais freqüência. No caso dos homens, é possível perceber uma melhora na capacidade de ereção e controle ejaculatório. A prática do dia a dia leva ao aumento da consciência corporal e previne disfunções sexuais. Dessa forma, o casal passa a ter uma vida amorosa e sexualmente ativa por mais tempo e com muito mais intensidade.
Esta técnica tem uma particularidade, sugerimos que sempre que for aplicar esta massagem utilize o chão da sala ou do quarto,fuja do obvio,saia da cama,  forre com edredons até ficar confortável, ou tapetes, lençóis, cubra toda área que deseja usar na pratica da massagem, associado a isso pense em uma num bom aroma, uma luz de vela, incenso, tudo que possa fazer o ambiente especial para que a massagem seja prazerosa, desligue-se do mundo, TV,celular, rádio, é bom não esquecer que esta técnica quando aplicada por um profissional, oferece orgasmo sem a pratica do sexo.
Esta técnica consiste em criar, explorar caricias novas, descobrir pontos de sensibilidade e prazer, não precisa ter pressa, tem que haver combinação de ritmo e respiração bem suave, explore cada pontinho dos dedos do pé até o fio de cabelo.
Figueiredo Fidel
Massoterapeuta

sexta-feira, 14 de junho de 2013

H. PYLORI, MILHÕES DE PESSOAS TEM ESTA BACTÉRIA, SAIBA COMO CURAR!

Foto: H. PYLORI, MILHÕES DE PESSOAS TEM ESTA BACTÉRIA, SAIBA COMO CURAR!


O Helicobacter pylori, mais conhecido por H. pylori, é uma bactéria que vive no nosso estômago e duodeno, sendo responsável pela mais comum infecção bacteriana crônica em seres humanos. O H.pylori tem sido reconhecido em todas as populações do mundo e em indivíduos de todas as idades. Estimativas conservadoras sugerem que mais 50% da população mundial possui o estômago colonizado por essa bactéria.

Neste texto vamos abordar os seguintes pontos sobre o H.pylori:

    O que é o Helicobacter pylori.
    Como se pega o H.pylori.
    Doenças causadas pelo Helicobacter pylori.
    Sintomas do H.pylori.
    Diagnóstico do Helicobacter pylori.
    H.pylori e câncer do estômago.
    Tratamento do H.pylori.

O que é o Helicobacter pylori?

O H.pylori é uma bactéria que possui a incrível capacidade de sobreviver em um dos ambientes mais inóspitos do nosso organismo, o estômago, que apresenta um meio extremamente ácido, com um pH inferior a 4. A acidez do estômago é um dos mecanismos de defesa do nosso organismo contra as bactérias que são ingeridas junto aos alimentos. Poucos são os seres vivos que conseguem sobreviver em um ambiente tão ácido. Porém, o H.pylori apresenta alguns "truques" evolutivos que permitiram a ele se adaptar a um meio tão hostil. A bactéria produz substâncias que neutralizam os ácidos, formando uma espécie de nuvem protetora ao seu redor, permitindo que a mesma se locomova dentro do estômago até encontrar um ponto para se fixar. Além desta proteção, o H.pylori consegue ultrapassar a barreira de muco que o estômago possui para se proteger da própria acidez, aderindo-se à mucosa, área abaixo do muco, onde a acidez é bem menos intensa. Portanto, além de produzir substâncias contra a acidez, o H.pylori consegue penetrar no estômago até locais onde o ambiente é menos agressivo.

Como se pega o Helicobacter pylori?

O modo de contágio do H.pylori ainda não é plenamente conhecido. Sabemos que a transmissão pode ocorrer de uma pessoa contaminada para uma pessoa sadia através do contato com vômitos ou fezes, este último geralmente sob a forma de águas ou alimentos contaminados.

Os seres humanos parecem ser o reservatório principal da bactéria, no entanto, o H.pylori já foi isolado em outros primatas, ovelhas e em gatos domésticos, sugerindo que a transmissão destes para os seres humanos possa ocorrer.

A água contaminada, principalmente nos países em desenvolvimento, costuma servir como uma fonte de bactérias. O H.pylori consegue permanecer viável na água por vários dias. Nos países ainda sem saneamento básico universal, a maioria das crianças é infectada antes dos 10 anos e a prevalência na população adulta chega a ser maior que 80%. Nos países desenvolvidos, como Estados Unidos e na Europa, a contaminação em crianças é incomum, porém a transmissão na vida adulta é frequente, onde mais de 50% da população acima de idade 60 anos encontra-se infectada.

Quando um membro da família se infecta com o Helicobacter pylori, o risco de transmissão para os filhos e conjunge é altíssimo. Esta transmissão é comum mesmo em casas com boas condições de higiene, o que coloca em dúvida se a transmissão ocorre sempre pela via fecal/oral. A transmissão através da saliva ainda não está comprovada. O H.pylori pode ser encontrado na boca, principalmente nas placas dentárias, porém, sua concentração parece ser baixa demais para haver transmissão. Um dado que fala contra esta forma de transmissão é o fato de dentistas não apresentarem maiores taxas de contaminação do que outros profissionais que não lidam constantemente com saliva e placas bacterianas.

Doenças causadas pelo Helicobacter pylori

Como já foi referido no início deste artigo, o H.pylori costuma se alojar na parede do estômago, logo abaixo da camada protetora de muco. Essa camada é essencial para proteção do estomago, impedindo que o ácido clorídrico agrida a sua mucosa. O problema é que o H.pylori produz uma série de enzimas, algumas delas diretamente irritantes para as células do estômago, outras ativas contra a camada de muco, tornando-a mais fraca, deixando a parede do estômago desprotegida contra o conteúdo ácido. Estas ações provocam inflamação da mucosa do estômago, levando à gastrite e, alguns casos, à formação de úlcera péptica (Leia também: GASTRITE E ÚLCERA GÁSTRICA) e até de tumores

Resumindo, a presença do Helicobacter pylori causa lesão no estômago e no duodeno, estando assim associado a um maior risco de:
- Gastrite.
- Duodenite (inflamação do duodeno)
- Úlcera do duodeno.
- Úlcera do estômago.
- Câncer do estômago.
- Linfoma do estômago (linfoma MALT).
Sintomas do H.pylori
A grande maioria dos pacientes contaminados pelo H.pylori não apresenta nenhum tipo de sintoma ou complicação. Há cepas da bactéria mais agressivas e há cepas mais indolentes, o que explica, em parte, a ocorrência de sintomas apenas em poucas pessoas contaminadas. É importante salientar que o Helicobacter pylori em si não causa sintomas. Os pacientes contaminados com H.pylori que apresentam queixas o fazem pela presença de gastrite (leia: SINTOMAS DE GASTRITE) ou úlceras pépticas provocadas pela bactéria. Nestes casos, os sintomas mais comuns são:

- Dor ou desconforto, geralmente tipo queimação e na parte superior do abdômen (leia: DOR ABDOMINAL | Principais causas).
- Sensação de inchaço na barriga.
- Saciação rápida da fome, geralmente depois de comer apenas uma pequena quantidade de alimento.

Estes sintomas recebem o nome de dispepsia. Leia: SINTOMAS DO ESTÔMAGO | DISPEPSIA.

No caso de úlceras, os seguintes sinais e sintomas também são comuns:

- Náuseas ou vômitos.
- Fezes escuras.
- Anemia (leia: ANEMIA | Sintomas e causas).

Úlcera no estômago por H.pylori
Helicobacter pylori
Se o paciente não apresenta gastrite nem úlceras, a simples presença do H.pylori não pode ser responsabilizada por sintomas como dores estomacais. Apenas como exemplo, estudos mostram que somente 1 em cada 14 pacientes com queixas de queimação estomacal, sem gastrite ou úlcera documentadas na endoscopia, apresentam melhora com o tratamento para o H.pylori.

O H.pylori também parece ser responsável pelo aparecimento de aftas recorrentes em alguns pacientes (leia: AFTA | CAUSAS E TRATAMENTO ), mas esta associação ainda não está comprovada.

Diagnóstico do Helicobacter pylori

Atualmente existem vários métodos para se diagnosticar a presença da bactéria H.pylori. Entretanto, mais importante do que diagnosticar a bactéria é saber em quem se deve pesquisar a sua presença. Como em alguns locais até 90% da população apresenta-se contaminada pela bactéria, os testes serão positivos em quase todo mundo. Portanto, não faz sentido solicitar pesquisa de H.pylori em pessoas sem queixas específicas.

Antigamente a pesquisa do H.pylori era feita somente com endoscopia digestiva, através de biópsias do estômago. Hoje em dia há testes não invasivos, através das fezes, sangue ou da respiração. Porém, nos pacientes que se queixam de dores estomacais, a endoscopia é importante para avaliar o estado do estômago, servindo também para o diagnóstico de gastrites, úlceras ou tumores. Por isso, muitos dos diagnósticos de Helicobacter pylori ainda são feitos pela endoscopia digestiva, através a biópsia e do teste da urease. Os testes não invasivos acabam sendo mais utilizados após o tratamento, como forma de confirmar a eliminação da bactéria.

Pacientes com menos de 55 anos, que apresenta queixas de queimação estomacal, sem sinais que possam indicar um tumor ou úlceras ativos (sangramento, anemia, saciedade precoce, perda de peso inexplicada, vômitos recorrentes, história familiar de câncer gastrointestinal...) podem ser submetidos a um teste não invasivo, visando tratamento caso sejam positivos para H.pylori. A endoscopia fica indicada apenas se não houver melhora dos sintomas com o tratamento.

Helicobacter pylori e câncer do estômago

Sabemos que a maioria da população encontra-se colonizada pelo H.Pylori, porém, apenas uma pequeníssima parte desenvolve câncer de estômago. Logo, podemos concluir que o H.pylori aumenta o risco de câncer, mas não é o único fator. Portanto, não está indicado tratamento contra o Helicobacter pylori para todo mundo que tenha a bactéria. Apenas os pacientes com história familiar de câncer gástrico devem se preocupar com a presença assintomática do H.pylori. Nestes, mesmo que o paciente não apresente nenhum sintoma, indica-se a pesquisa da bactéria e o tratamento visando erradicá-la.

O H.pylori está relacionado ao surgimento de um tipo específico de linfoma do estômago, chamado de MALT. A relação é tão forte que o tratamento deste tumor é feito com antibióticos e a erradicação da bactéria leva à cura desta neoplasia.
Tratamento do H.pylori
Recentemente as indicações para tratamento do H.pylori foram expandidas, englobando grupos que até pouco tempo atrás não eram habitualmente tratados. As atuais indicações para tratamento do Helicobacter pylori são:

- Gastrite.
- Úlcera gástrica e/ou duodenal.
- Linfoma MALT gástrico.
- Parentes de primeiro grau de pacientes com câncer gástrico.
- Anemia por carência de ferro sem causa aparente (leia: ANEMIA FERROPRIVA | Carência de ferro).
- Púrpura trombocitopênica idiopática (leia: PÚRPURA TROMBOCITOPÊNICA IDIOPÁTICA (PTI)).
- Pacientes em terapia de longo prazo com anti-inflamatórios, que têm sangramento gastrointestinal e / ou úlcera péptica.

O tratamento para o H.pylori é habitualmente feito com 3 drogas por 7 a 14 dias com:

- Um inibidor da bomba de prótons (Omeprazol, Pantoprazol ou Lanzoprazol) + dois antibióticos, como Claritromicina e Amoxacilina ou Claritromicina e Metronidazol.

Após 4 semanas do fim do tratamento, o paciente pode realizar os testes não invasivos para confirmar a eliminação da bactéria.

 
  O Helicobacter pylori, mais conhecido por H. pylori, é uma bactéria que vive no nosso estômago e duodeno, sendo responsável pela mais comum infecção bacteriana crônica em seres humanos. O H.pylori tem sido reconhecido em todas as populações do mundo e em indivíduos de todas as idades. Estimativas conservadoras sugerem que mais 50% da população mundial possui o estômago colonizado por essa bactéria.

Neste texto vamos abordar os seguintes pontos sobre o H.pylori:

O que é o Helicobacter pylori.
Como se pega o H.pylori.
Doenças causadas pelo Helicobacter pylori.
Sintomas do H.pylori.
Diagnóstico do Helicobacter pylori.
H.pylori e câncer do estômago.
Tratamento do H.pylori.

O que é o Helicobacter pylori?

O H.pylori é uma bactéria que possui a incrível capacidade de sobreviver em um dos ambientes mais inóspitos do nosso organismo, o estômago, que apresenta um meio extremamente ácido, com um pH inferior a 4. A acidez do estômago é um dos mecanismos de defesa do nosso organismo contra as bactérias que são ingeridas junto aos alimentos. Poucos são os seres vivos que conseguem sobreviver em um ambiente tão ácido. Porém, o H.pylori apresenta alguns "truques" evolutivos que permitiram a ele se adaptar a um meio tão hostil. A bactéria produz substâncias que neutralizam os ácidos, formando uma espécie de nuvem protetora ao seu redor, permitindo que a mesma se locomova dentro do estômago até encontrar um ponto para se fixar. Além desta proteção, o H.pylori consegue ultrapassar a barreira de muco que o estômago possui para se proteger da própria acidez, aderindo-se à mucosa, área abaixo do muco, onde a acidez é bem menos intensa. Portanto, além de produzir substâncias contra a acidez, o H.pylori consegue penetrar no estômago até locais onde o ambiente é menos agressivo.

Como se pega o Helicobacter pylori?

O modo de contágio do H.pylori ainda não é plenamente conhecido. Sabemos que a transmissão pode ocorrer de uma pessoa contaminada para uma pessoa sadia através do contato com vômitos ou fezes, este último geralmente sob a forma de águas ou alimentos contaminados.

Os seres humanos parecem ser o reservatório principal da bactéria, no entanto, o H.pylori já foi isolado em outros primatas, ovelhas e em gatos domésticos, sugerindo que a transmissão destes para os seres humanos possa ocorrer.

A água contaminada, principalmente nos países em desenvolvimento, costuma servir como uma fonte de bactérias. O H.pylori consegue permanecer viável na água por vários dias. Nos países ainda sem saneamento básico universal, a maioria das crianças é infectada antes dos 10 anos e a prevalência na população adulta chega a ser maior que 80%. Nos países desenvolvidos, como Estados Unidos e na Europa, a contaminação em crianças é incomum, porém a transmissão na vida adulta é frequente, onde mais de 50% da população acima de idade 60 anos encontra-se infectada.

Quando um membro da família se infecta com o Helicobacter pylori, o risco de transmissão para os filhos e conjunge é altíssimo. Esta transmissão é comum mesmo em casas com boas condições de higiene, o que coloca em dúvida se a transmissão ocorre sempre pela via fecal/oral. A transmissão através da saliva ainda não está comprovada. O H.pylori pode ser encontrado na boca, principalmente nas placas dentárias, porém, sua concentração parece ser baixa demais para haver transmissão. Um dado que fala contra esta forma de transmissão é o fato de dentistas não apresentarem maiores taxas de contaminação do que outros profissionais que não lidam constantemente com saliva e placas bacterianas.

Doenças causadas pelo Helicobacter pylori

Como já foi referido no início deste artigo, o H.pylori costuma se alojar na parede do estômago, logo abaixo da camada protetora de muco. Essa camada é essencial para proteção do estomago, impedindo que o ácido clorídrico agrida a sua mucosa. O problema é que o H.pylori produz uma série de enzimas, algumas delas diretamente irritantes para as células do estômago, outras ativas contra a camada de muco, tornando-a mais fraca, deixando a parede do estômago desprotegida contra o conteúdo ácido. Estas ações provocam inflamação da mucosa do estômago, levando à gastrite e, alguns casos, à formação de úlcera péptica (Leia também: GASTRITE E ÚLCERA GÁSTRICA) e até de tumores

Resumindo, a presença do Helicobacter pylori causa lesão no estômago e no duodeno, estando assim associado a um maior risco de:
- Gastrite.
- Duodenite (inflamação do duodeno)
- Úlcera do duodeno.
- Úlcera do estômago.
- Câncer do estômago.
- Linfoma do estômago (linfoma MALT).
Sintomas do H.pylori
A grande maioria dos pacientes contaminados pelo H.pylori não apresenta nenhum tipo de sintoma ou complicação. Há cepas da bactéria mais agressivas e há cepas mais indolentes, o que explica, em parte, a ocorrência de sintomas apenas em poucas pessoas contaminadas. É importante salientar que o Helicobacter pylori em si não causa sintomas. Os pacientes contaminados com H.pylori que apresentam queixas o fazem pela presença de gastrite (leia: SINTOMAS DE GASTRITE) ou úlceras pépticas provocadas pela bactéria. Nestes casos, os sintomas mais comuns são:

- Dor ou desconforto, geralmente tipo queimação e na parte superior do abdômen (leia: DOR ABDOMINAL | Principais causas).
- Sensação de inchaço na barriga.
- Saciação rápida da fome, geralmente depois de comer apenas uma pequena quantidade de alimento.

Estes sintomas recebem o nome de dispepsia. Leia: SINTOMAS DO ESTÔMAGO | DISPEPSIA.

No caso de úlceras, os seguintes sinais e sintomas também são comuns:

- Náuseas ou vômitos.
- Fezes escuras.
- Anemia (leia: ANEMIA | Sintomas e causas).

Úlcera no estômago por H.pylori
Helicobacter pylori
Se o paciente não apresenta gastrite nem úlceras, a simples presença do H.pylori não pode ser responsabilizada por sintomas como dores estomacais. Apenas como exemplo, estudos mostram que somente 1 em cada 14 pacientes com queixas de queimação estomacal, sem gastrite ou úlcera documentadas na endoscopia, apresentam melhora com o tratamento para o H.pylori.

O H.pylori também parece ser responsável pelo aparecimento de aftas recorrentes em alguns pacientes (leia: AFTA | CAUSAS E TRATAMENTO ), mas esta associação ainda não está comprovada.

Diagnóstico do Helicobacter pylori

Atualmente existem vários métodos para se diagnosticar a presença da bactéria H.pylori. Entretanto, mais importante do que diagnosticar a bactéria é saber em quem se deve pesquisar a sua presença. Como em alguns locais até 90% da população apresenta-se contaminada pela bactéria, os testes serão positivos em quase todo mundo. Portanto, não faz sentido solicitar pesquisa de H.pylori em pessoas sem queixas específicas.

Antigamente a pesquisa do H.pylori era feita somente com endoscopia digestiva, através de biópsias do estômago. Hoje em dia há testes não invasivos, através das fezes, sangue ou da respiração. Porém, nos pacientes que se queixam de dores estomacais, a endoscopia é importante para avaliar o estado do estômago, servindo também para o diagnóstico de gastrites, úlceras ou tumores. Por isso, muitos dos diagnósticos de Helicobacter pylori ainda são feitos pela endoscopia digestiva, através a biópsia e do teste da urease. Os testes não invasivos acabam sendo mais utilizados após o tratamento, como forma de confirmar a eliminação da bactéria.

Pacientes com menos de 55 anos, que apresenta queixas de queimação estomacal, sem sinais que possam indicar um tumor ou úlceras ativos (sangramento, anemia, saciedade precoce, perda de peso inexplicada, vômitos recorrentes, história familiar de câncer gastrointestinal...) podem ser submetidos a um teste não invasivo, visando tratamento caso sejam positivos para H.pylori. A endoscopia fica indicada apenas se não houver melhora dos sintomas com o tratamento.

Helicobacter pylori e câncer do estômago

Sabemos que a maioria da população encontra-se colonizada pelo H.Pylori, porém, apenas uma pequeníssima parte desenvolve câncer de estômago. Logo, podemos concluir que o H.pylori aumenta o risco de câncer, mas não é o único fator. Portanto, não está indicado tratamento contra o Helicobacter pylori para todo mundo que tenha a bactéria. Apenas os pacientes com história familiar de câncer gástrico devem se preocupar com a presença assintomática do H.pylori. Nestes, mesmo que o paciente não apresente nenhum sintoma, indica-se a pesquisa da bactéria e o tratamento visando erradicá-la.

O H.pylori está relacionado ao surgimento de um tipo específico de linfoma do estômago, chamado de MALT. A relação é tão forte que o tratamento deste tumor é feito com antibióticos e a erradicação da bactéria leva à cura desta neoplasia.
Tratamento do H.pylori
Recentemente as indicações para tratamento do H.pylori foram expandidas, englobando grupos que até pouco tempo atrás não eram habitualmente tratados. As atuais indicações para tratamento do Helicobacter pylori são:

- Gastrite.
- Úlcera gástrica e/ou duodenal.
- Linfoma MALT gástrico.
- Parentes de primeiro grau de pacientes com câncer gástrico.
- Anemia por carência de ferro sem causa aparente (leia: ANEMIA FERROPRIVA | Carência de ferro).
- Púrpura trombocitopênica idiopática (leia: PÚRPURA TROMBOCITOPÊNICA IDIOPÁTICA (PTI)).
- Pacientes em terapia de longo prazo com anti-inflamatórios, que têm sangramento gastrointestinal e / ou úlcera péptica.

O tratamento para o H.pylori é habitualmente feito com 3 drogas por 7 a 14 dias com:

- Um inibidor da bomba de prótons (Omeprazol, Pantoprazol ou Lanzoprazol) + dois antibióticos, como Claritromicina e Amoxacilina ou Claritromicina e Metronidazol.

Após 4 semanas do fim do tratamento, o paciente pode realizar os testes não invasivos para confirmar a eliminação da bactéria.

segunda-feira, 20 de maio de 2013

APRENDA A SHANTALA, MASSAGEM QUE ALIVIA AS CÓLICAS E ACALMA OS BEBÊS.




Técnica serve de estímulo para o bebê aprender a controlar os movimentos.

Interagir com o bebê e proporcionar momentos de bem-estar a ele são os principais objetivos da técnica chamada de shantala. A massagem de origem indiana é aplicada pelas próprias mamães, em crianças com mais de um mês de idade. Fazendo repetições de movimentos e alongamentos, é possível trabalhar a musculatura do bebê e as articulações.

"A shantala é bastante interessante na fase em que o bebê ainda não tem controle sobre todos os movimentos do corpo, porque serve de estímulo. Quando ainda não rola, não senta, não engatinha", ressalta Cristina Balzano, fisioterapeuta e professora de shantala e ioga, que ensina o passo-a-passo da técnica no DVD Massagem para bebês, Shantala e Baby Yoga. Ela afirma, porém, que nada impede que a mãe continue fazendo a massagem depois dessa fase, dado o bem-estar proporcionado à criança.

A mãe só precisa de algumas gotinhas de óleo vegetal para deslizar as mãos e aprender os movimentos corretos para atingir objetivos como acalmar o bebê, eliminar gases, cólicas e prisão de ventre ou deixar o sono mais tranquilo. "Eu sempre indico o óleo vegetal para a massagem porque ele é mais fácil de ser absorvido pela pele do bebê. Normalmente, recomendo a versão de amêndoa pura e, nos casos de cólicas muito acentuadas, óleo com camomila".
Simples e tranquila
massagem bebê

Os movimentos da massagem são basicamente os mesmos. "Se quiser fazer uma massagem mais relaxante, é só fazer a série de forma mais suave e superficial. Mas, se a idéia é estimular o bebê, os toques precisam ser mais profundos e rápidos", diz Cristina.

O número de repetições é bem variável. A especialista na técnica conta que o ideal é fazer cada um deles por três vezes e aumentar esse número gradativamente, com, no máximo, 10 repetições, seguindo a aceitação do bebê. No entanto, Cristina alerta que é fundamental que a criança goste da massagem. "Ela precisa estar tranqüila e sem chorar. Só assim aproveita todas as vantagens do método". Para acertar a mão, certifique-se de que a criança já mamou há certo tempo e não está com fome. "O ideal é fazer a shantala meia hora depois de uma mamada", ensina a fisioterapeuta.

Já o momento do dia escolhido para a massagem varia com os hábitos do bebê. Se ele sente muita cólica na parte da tarde, por exemplo, é recomendável que a massagem seja feita de manhã, servindo como medida preventiva. No geral, o procedimento todo não leva mais de 20 minutos e pode ser feito (com, no máximo duas sessões diárias) todos os dias para que o bebê se adapte à técnica.
Confira o passo-a-passo dos movimentos da shantala

1- Sente-se com as pernas esticadas para frente e deite o bebê sobre elas. Comece fazendo uma limpeza energética, esfregando uma mão na outra, para que as palmas fiquem aquecidas. Faça essa fricção com as mãos no alto da sua cabeça, para que a energia flua. Inspire e mentalize energia positiva para o seu bebê.

2 - Faça um triângulo com as mãos e leve até a altura do peito do bebê (sem tocá-lo com a distância de um palmo). Separe as mãos e vá contornando todo o corpinho da criança, sem tocá-la, e expire. A cada contorno terminado, chacoalhe as mãos (como se elas estivessem molhadas e você quisesse eliminar o excesso de água). Repita o procedimento por três vezes, mantendo a respiração.

3- Passe o óleo em suas mãos e esfregue-as. Lembre-se de passar o óleo novamente, sempre que começar a massagear uma nova região (exceto o rosto do bebê).

4- Com as mãos bem relaxadas e os dedos unidos, posicione-as no centro do peito do bebê. Deslize, horizontalmente, a mão esquerda até a axila de mesmo lado. Simultaneamente, faça o mesmo movimento à direita.

5- Novamente, comece o movimento no centro do peito do bebê e, dessa vez, termine em cada um dos ombros dele.

6- Começando o movimento pelo centro do peito da criança, suba uma mão de cada vez (formando um X), até o final do ombro. Deixe seus dedos chegarem embaixo da orelha dele. Sempre que a massagem for feita em movimentos alternados, inicie pelo lado esquerdo do bebê, que é o lado mais receptivo.

7- Faça um círculo com as suas mãos, como se fosse um bracelete. Com uma delas, segure o pulso do bebê. Enquanto isso, a outra mão vem de encontro àquela que está segurando o pulso, partindo do ombro. Quando as mãos se encontrarem, alterne-as, dando continuidade o movimento funciona como se o bracinho do bebê fosse uma corda, que você puxa para escalar uma parede.

8- Faça um movimento de rosca (uma torsão suave) com as duas mãos, iniciando pelo ombro e descendo até o pulso do bebê.

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9- Apóie a mão do bebê, com a palma virada para cima, em uma das suas mãos. Use o seu polegar da outra para massagear a mãozinha dele, partindo do pulso e chegando até a ponta dos dedinhos.

10- Deslize sua mão espalmada e com os dedos unidos por toda a mãozinha do bebê.

11- Aperte delicadamente os dedinhos do bebê, um a um, começando pelo polegar.

12- Faça um movimento com as suas mãos em concha, da base das costelas até o começo dos genitais dele. Essa técnica é ótima para aliviar as dores da cólica. Se as dores forem muito fortes, intensifique o movimento.

13- Segure as perninhas para o alto e, com o ante-braço, coninue massageando a região abdominal. Repita o mesmo movimento com as mãos.

14- Faça um círculo com as suas mãos, como se fosse um bracelete. Com uma delas, segure o tornozelo do bebê. Enquanto isso, a outra mão vem de encontro àquela que está segurando o tornozelo, partindo da virilha. Quando as mãos se encontrarem, alterne-as, dando continuidade ao movimento, como no passo 7.

15- Apóie o pé do bebê em uma das suas mãos. Com a outra, deslize o polegar, massageando a sola do pezinho.

16- Deslize sua mão espalmada e com os dedos unidos por todo o pé do bebê, tanto a sola como o peito.

17- Aperte delicadamente os dedinhos do pé do bebê, um a um, começando pelo polegar.

VOCÊ SABIA QUE UMA MASSAGEM NA CABEÇA E NO PESCOÇO PODE REDUZIR DORES E ESTRESS? APRENDA FAZER!



Massagens servem para ajudar no processo de cura, aliviar o estresse psicológico, reduzir a dor e melhorar a circulação. A eficiência da massagem de cabeça indiana, conhecida como Massagem Champi (champi significa "cabeça" na língua hindu), é baseada em princípios da medicina alternativa - mais especificamente, no príncipio da melhoria do fluxo de energia, também conhecido como chakra. É uma técnica que os curandeiros Ayurvédicos usam há milhares de anos e que vem se tornando muito popular. Por que não aprender?

1- Procure um lugar livre de distrações. Peça ao voluntário que se sente e fique confortável. Explique o que irá fazer e peça a ele que o notifique se sentir qualquer dor ou desconforto. Posicione-se atrás dele, colocando as mãos sobre os seus ombros enquanto ambos respiram fundo.

2- Massageie os ombros.
Aperte o músculo trapézio gentilmente.
Começe perto do pescoço e desça até os ombros
Repita 3 vezes, aumentando ligeiramente a pressão a cada passada.
Traga as mãos de volta ao pescoço com os polegares extendidos e faça pequenos círculos com os polegares nos lados da coluna, logo abaixo do crânio.
Continue indo em círculos subindo o pescoço, até chegar no cabelo. Desça as mãos e repita mais 2 vezes.

3- Coloque os antebraços ao lado do pescoço e desça ambos em direção ao ombro, girando os pulsos. Levante os antebraços e afaste-os um pouco do pescoço. Repita. Quando chegar ao ombro, volte e repita mais 2 vezes.
Coloque os antebraços ao lado do pescoço e desça ambos em direção ao ombro, girando os pulsos.

4- Fique ao lado do voluntário, pondo uma mão na base do pescoço e segurando a testa gentilmente com a outra (para evitar que a cabeça caia para a frente). Com a mão de trás, separe o polegar do dedo indicador e comece a subir com a mão a partir da base do pescoço, sem fazer muita pressão sobre as vértebras. Quando chegar ao cabelo, pare e espere um momento, fazendo pressão leve na base do crânio. Desça a mão e repita o movimento. Você pode fazer movimentos circulares enquanto sobe se sentir que há muita tensão no local. Repita 5 vezes. Quando a mão chegar ao cabelo pela última vez, deixe-a lá.
Fique ao lado do voluntário, pondo uma mão na base do pescoço e segurando a testa gentilmente com a outra (para evitar que a cabeça caia para a frente).

5- Deixe que a cabeça caia para a frente devagar, sem forçar. Levante a cabeça de volta para a posição vertical gentilmente e continue para trás - mais uma vez sem forçar -, deixando que a cabeça se mova dentro do seu alcance normal. Repita 3 vezes, para a frente e para trás.
Deixe que a cabeça caia para a frente devagar, sem forçar.

6- Vá para trás do seu voluntário e solte o seu cabelo, se estiver preso. Passe um pouco de óleo para massagem próprio para os cabelos no escalpo, para evitar ferimentos. Com os dedos abertos, ponha as mãos nos dois lados da cabeça, com os dedos voltados para cima. Faça uma leve pressão e mova as mãos para cima como se estivesse passando shampoo, tentando manter a base da mão em contato com o couro cabeludo, assim como os dedos. Quando chegar ao topo, deixe que os dedos se levantem, fazendo uma tração suave com a base da mão. Abaixe as mãos e repita em outra área da cabeça. Faça de 4 a 5 repetições, cobrindo toda a cabeça.

7- Coloque uma mão na testa, para dar mais estabilidade, enquanto deixa a outra mão em contato com a parte de trás.
Coloque uma mão na testa, para dar mais estabilidade, enquanto deixa a outra mão em contato com a parte de trás.
Coloque uma mão na testa, para dar mais estabilidade, enquanto deixa a outra mão em contato com a parte de trás. Esfregue o couro cabeludo movendo a mão vigorosamente para frente e para trás. Continue cobrindo o máximo que conseguir e troque de mãos para fazer do outro lado.

8- Passe as pontas dos dedos pela cabeça. Faça isto por um minuto.

9- Passe os dedos pelo cabelo do voluntário da testa para trás. Ao passar pela última vez, mova a cabeça para trás ligeiramente, ponha os dedos na testa e mova-os pela linha do cabelo para as têmporas, fazendo pequenos círculos nas têmporas. Repita 3 vezes.
Passe os dedos pelo cabelo do voluntário da testa para trás.

10- Termine passando a mão levemente, começando na testa e indo para a nuca. Faça por um minuto, deixando a pressão mais leve no final, até que as mãos desencostem da cabeça.
Termine passando a mão levemente, começando na testa e indo para a nuca.

VOCÊ SABE O QUE É SINUSITE ? SERÁ QUE TEM CURA? SABE QUAL O TRATAMENTO?




Sinusite é a inflamação das mucosas dos seios da face, região do crânio formada por cavidades ósseas ao redor do nariz, maçãs do rosto e olhos.

Os seios da face dão ressonância à voz, aquecem o ar inspirado e diminuem o peso do crânio, o que facilita sua sustentação. São revestidos por uma mucosa semelhante à do nariz, rica em glândulas produtoras de muco e coberta por cílios dotados de movimentos vibráteis que conduzem o material estranho retido no muco para a parte posterior do nariz com a finalidade de eliminá-lo.

O fluxo da secreção mucosa dos seios da face é permanente e imperceptível. Alterações anatômicas, que impedem a drenagem da secreção, e processos infecciosos ou alérgicos, que provocam inflamação das mucosas e facilitam a instalação de germes oportunistas, são fatores que predispõem à sinusite.

Sintomas

As sinusites podem ser divididas em agudas e crônicas.

a) Sinusite aguda

Costuma ocorrer dor de cabeça na área do seio da face mais comprometido (seio frontal, maxilar, etmoidal e esfenoidal). A dor pode ser forte, em pontada, pulsátil ou sensação de pressão ou peso na cabeça. Na grande maioria dos casos, surge obstrução nasal com presença de secreção amarela ou esverdeada, sanguinolenta, que dificulta a respiração. Febre, cansaço, coriza, tosse, dores musculares e perda de apetite costumam estar presentes.

b) Sinusite crônica

Os sintomas são os mesmos, porém variam muito de intensidade. A dor nos seios da face e a febre podem estar ausentes. A tosse costuma ser o sintoma preponderante. É geralmente noturna e aumenta de intensidade quando a pessoa se deita porque a secreção escorre pela parte posterior das fossas nasais e irrita as vias aéreas disparando o mecanismo de tosse.

Acessos de tosse são particularmente frequentes pela manhã, ao levantar, e diminuem de intensidade, chegando mesmo a desaparecer, no decorrer do dia.

Recomendações

* O mais importante é diluir a secreção para que seja eliminada mais facilmente;

* Na vigência de gripes, resfriados e processos alérgicos que facilitem o aparecimento de sinusite, beba bastante líquido (pelo menos 2 litros de água por dia) e goteje de duas a três gotas de solução salina nas narinas, muitas vezes por dia. A solução salina pode ser preparada em casa.

* Para cada litro d’água fervida, acrescente uma colher de chá (9 gramas) de açúcar e outra de sal. Espere esfriar antes de pingá-la no nariz;

* Inalações com solução salina, soro fisiológico ou vapor de água quente ajudam a eliminar as secreções;

* Evite o ar condicionado. Além de ressecar as mucosas e dificultar a drenagem de secreção, pode disseminar agentes infecciosos (especialmente fungos) que contaminam os seios da face;

* Procure um médico se os sintomas persistirem. O tratamento inadequado da sinusite pode torná-la crônica.

domingo, 19 de maio de 2013

APLICATIVO PARA ANDROID!

Esta é uma ferramenta que tem como finalidade oferecer dicas de saúde, massagens, calendários de vacinas, orientações importantes sobre prevenção e qualidade de vida.

universo.mobi/gente_que_cuida_de_gente
universo.mobi/gente_que_cuida_de_gente

quinta-feira, 16 de maio de 2013

VOCÊ SABE O QUE É COQUELUCHE?

Foto: VOCÊ SABE O QUE É COQUELUCHE?

A coqueluche, também conhecida como pertussis ou tosse comprida, é uma doença respiratória aguda que causa inflamação nos pulmões e vias aéreas. Provocada pela bactéria Bordetella pertussis ou Bordetella parapertussis, ela também atinge a traquéia, levando a uma tosse seca, forte e persistente.

A doença é conhecida pelo barulho típico ou "assobio" que as crianças fazem quando tentam respirar fundo entre os acessos de tosse (os bebês, porém, muitas vezes não têm nem força suficiente para fazer este barulho e o som é diferente).
Quais são os principais sintomas da coqueluche?
Os primeiros sintomas começam a ocorrer após um período de incubação de entre sete e 12 dias.

A coqueluche normalmente começa com sintomas parecidos aos de uma gripe ou resfriado, como espirros, nariz escorrendo e uma tosse moderada, que pode durar até duas semanas antes de os acessos mais sérios de tosse acontecerem. Algumas crianças podem apresentar ainda febre, mas não necessariamente.

Em uma segunda fase da doença, geralmente aparece aquele barulho característico da coqueluche entre os acessos de tosse, e pode haver também vômitos, sangramentos, convulsões e até pneumonia. Esse período pode se estender por mais de um mês.

É comum que uma criança com coqueluche tussa por 20 ou 30 segundos sem parar e depois tenha dificuldade para respirar antes de uma nova crise de tosse atacar. Durante estes episódios de tosse, mais comuns durante a noite, os lábios e as unhas podem ficar azulados devido à falta de oxigênio. Um catarro bem grosso pode aparecer também junto com a tosse.

Tenha paciência, porque esta é uma doença que pode se prolongar bastante! Uma vez que os sintomas melhorem, a recuperação completa pode levar até outro mês inteiro.
Cuidados especiais com os bebês
Para bebês com menos de um ano de idade, a coqueluche pode ser especialmente perigosa, já que eles são mais suscetíveis a complicações como pneumonia, convulsões e danos cerebrais. Se você desconfiar que seu filho pequeno possa estar com coqueluche, não deixe de levá-lo ao médico ou a um hospital rapidamente.

É muito importante observar bem os bebês com coqueluche para o caso de não conseguirem respirar direito. Se isso acontecer com o seu filho ou se ele tiver vômitos contínuos, convulsões ou sinais de desidratação, corra para o pronto-socorro mais próximo.
Como vou saber se a tosse do meu filho é ou não coqueluche?
Existe um exame de laboratório para diagnosticar a bactéria Bordetella pertussis, que causa a coqueluche. O exame é feito colhendo-se um pouco de secreção do nariz e da garganta numa espécie de cotonete.

Mas, como o som da tosse da coqueluche é muito diferente do da tosse normal (com uma espécie de apito ou assobio entre as tosses), os médicos muitas vezes conseguem fazer o diagnóstico só pelo exame clínico da criança. Mas só o médico saberá dizer se se trata de coqueluche ou não. Exames de sangue também podem colaborar com o diagnóstico.
Como é o contágio da coqueluche?
Em primeiro lugar é bom saber: coqueluche é uma doença altamente contagiosa. Seu filho pode ter contraído através do contato direto com alguém infectado pela bactéria ou por ter simplesmente respirado ar infectado pelos germes. A bactéria geralmente entra no corpo pelo nariz ou pela boca.

O contágio ocorre por gotículas respiratórias disseminadas no ambiente por tosse ou espirros de pessoas que muitas vezes ainda estão no estágio inicial da doença e nem apresentam o quadro da tosse típica.

Aqui no Brasil, as crianças são imunizadas contra a coqueluche ao tomar as cinco doses da vacina DTP Hib, que combate ainda tétano, difteria e infecções provocadas pela bactériaHaemophilus influenzae tipo b, a partir dos 2 meses até cerca de 6 anos. Esta vacina, conhecida como tetravalente, é parte do calendário oficial de imunizações, portanto é gratuita nos postos de saúde do governo.

A proteção contra a coqueluche vai aumentando a cada nova dose de reforço da vacina, assim sendo o risco de contrair a doença é bem mais baixo em crianças maiores do que nas menores. No entanto, ao atingir a idade adulta, as pessoas tendem a perder a imunidade contra a doença, o que levou diversos países a adotarem uma imunização extra contra a doença, a tríplice acelular do adulto, a partir dos 12 anos (podendo ser tomada por adultos de qualquer idade).

Atualmente, no Brasil, só a rede privada de saúde disponibiliza esta vacina específica para crianças maiores ou adultos.

Diante da vulnerabilidade dos bebês e do risco de complicações se contraírem coqueluche, o ideal é mantê-los distantes de qualquer pessoa com tosse.
Como se trata a coqueluche?
Os antibióticos ajudam a aliviar os sintomas da coqueluche se forem dados logo no começo da doença. Se forem administrados com um quadro mais evoluído, não necessariamente ajudarão a encurtá-la, mas, pelo menos, eliminarão a bactérias das secreções, impedindo que a doença se espalhe para outras pessoas.

Infelizmente, não há muito mais o que fazer para combater a coqueluche, que costuma durar bastante: de seis a 10 semanas.

Não dê xarope para o seu filho, a menos que por recomendação médica, já que a tosse é a forma que o corpo tem de limpar todo o catarro que se acumula nos pulmões. Ao bloquear esta reação natural do organismo, você pode comprometer a melhora da criança. Lembre-se que só um pediatra pode avaliar efeitos adversos potencialmente perigosos de medicamentos, especialmente em bebês com menos de seis meses.

Escrito para o BabyCenter Brasil
Aprovado pelo Conselho Médico do BabyCenter Brasil

A coqueluche, também conhecida como pertussis ou tosse comprida, é uma doença respiratória aguda que causa inflamação nos pulmões e vias aéreas. Provocada pela bactéria Bordetella pertussis ou Bordetella parapertussis, ela também atinge a traquéia, levando a uma tosse seca, forte e persistente.

A doença é conhecida pelo barulho típico ou "assobio" que as crianças fazem quando tentam respirar fundo entre os acessos de tosse (os bebês, porém, muitas vezes não têm nem força suficiente para fazer este barulho e o som é diferente).
Quais são os principais sintomas da coqueluche?
Os primeiros sintomas começam a ocorrer após um período de incubação de entre sete e 12 dias.

A coqueluche normalmente começa com sintomas parecidos aos de uma gripe ou resfriado, como espirros, nariz escorrendo e uma tosse moderada, que pode durar até duas semanas antes de os acessos mais sérios de tosse acontecerem. Algumas crianças podem apresentar ainda febre, mas não necessariamente.

Em uma segunda fase da doença, geralmente aparece aquele barulho característico da coqueluche entre os acessos de tosse, e pode haver também vômitos, sangramentos, convulsões e até pneumonia. Esse período pode se estender por mais de um mês.

É comum que uma criança com coqueluche tussa por 20 ou 30 segundos sem parar e depois tenha dificuldade para respirar antes de uma nova crise de tosse atacar. Durante estes episódios de tosse, mais comuns durante a noite, os lábios e as unhas podem ficar azulados devido à falta de oxigênio. Um catarro bem grosso pode aparecer também junto com a tosse.

Tenha paciência, porque esta é uma doença que pode se prolongar bastante! Uma vez que os sintomas melhorem, a recuperação completa pode levar até outro mês inteiro.
Cuidados especiais com os bebês
Para bebês com menos de um ano de idade, a coqueluche pode ser especialmente perigosa, já que eles são mais suscetíveis a complicações como pneumonia, convulsões e danos cerebrais. Se você desconfiar que seu filho pequeno possa estar com coqueluche, não deixe de levá-lo ao médico ou a um hospital rapidamente.

É muito importante observar bem os bebês com coqueluche para o caso de não conseguirem respirar direito. Se isso acontecer com o seu filho ou se ele tiver vômitos contínuos, convulsões ou sinais de desidratação, corra para o pronto-socorro mais próximo.
Como vou saber se a tosse do meu filho é ou não coqueluche?
Existe um exame de laboratório para diagnosticar a bactéria Bordetella pertussis, que causa a coqueluche. O exame é feito colhendo-se um pouco de secreção do nariz e da garganta numa espécie de cotonete.

Mas, como o som da tosse da coqueluche é muito diferente do da tosse normal (com uma espécie de apito ou assobio entre as tosses), os médicos muitas vezes conseguem fazer o diagnóstico só pelo exame clínico da criança. Mas só o médico saberá dizer se se trata de coqueluche ou não. Exames de sangue também podem colaborar com o diagnóstico.
Como é o contágio da coqueluche?
Em primeiro lugar é bom saber: coqueluche é uma doença altamente contagiosa. Seu filho pode ter contraído através do contato direto com alguém infectado pela bactéria ou por ter simplesmente respirado ar infectado pelos germes. A bactéria geralmente entra no corpo pelo nariz ou pela boca.

O contágio ocorre por gotículas respiratórias disseminadas no ambiente por tosse ou espirros de pessoas que muitas vezes ainda estão no estágio inicial da doença e nem apresentam o quadro da tosse típica.

Aqui no Brasil, as crianças são imunizadas contra a coqueluche ao tomar as cinco doses da vacina DTP Hib, que combate ainda tétano, difteria e infecções provocadas pela bactériaHaemophilus influenzae tipo b, a partir dos 2 meses até cerca de 6 anos. Esta vacina, conhecida como tetravalente, é parte do calendário oficial de imunizações, portanto é gratuita nos postos de saúde do governo.

A proteção contra a coqueluche vai aumentando a cada nova dose de reforço da vacina, assim sendo o risco de contrair a doença é bem mais baixo em crianças maiores do que nas menores. No entanto, ao atingir a idade adulta, as pessoas tendem a perder a imunidade contra a doença, o que levou diversos países a adotarem uma imunização extra contra a doença, a tríplice acelular do adulto, a partir dos 12 anos (podendo ser tomada por adultos de qualquer idade).

Atualmente, no Brasil, só a rede privada de saúde disponibiliza esta vacina específica para crianças maiores ou adultos.

Diante da vulnerabilidade dos bebês e do risco de complicações se contraírem coqueluche, o ideal é mantê-los distantes de qualquer pessoa com tosse.
Como se trata a coqueluche?
Os antibióticos ajudam a aliviar os sintomas da coqueluche se forem dados logo no começo da doença. Se forem administrados com um quadro mais evoluído, não necessariamente ajudarão a encurtá-la, mas, pelo menos, eliminarão a bactérias das secreções, impedindo que a doença se espalhe para outras pessoas.

Infelizmente, não há muito mais o que fazer para combater a coqueluche, que costuma durar bastante: de seis a 10 semanas.

Não dê xarope para o seu filho, a menos que por recomendação médica, já que a tosse é a forma que o corpo tem de limpar todo o catarro que se acumula nos pulmões. Ao bloquear esta reação natural do organismo, você pode comprometer a melhora da criança. Lembre-se que só um pediatra pode avaliar efeitos adversos potencialmente perigosos de medicamentos, especialmente em bebês com menos de seis meses.

Escrito para o BabyCenter Brasil
Aprovado pelo Conselho Médico do BabyCenter Brasil

segunda-feira, 13 de maio de 2013

COMO SE PEGA HERPES





A herpes é uma doença altamente contagiosa que se pega através do contato direto com a ferida da herpes de alguém, pelo beijo, no banheiro, pela roupa ou até mesmo pelo ar, no caso da herpes zóster.

O contato com algum objeto infectado com o vírus, como copo, talheres, toalhas da pessoa infectada também é altamente contagioso na fase em que a ferida está cheia de bolhas com líquido. Porém, o indivíduo recentemente contaminado pode demorar anos para desenvolver os primeiros sintomas de herpes.
Como se pega herpes labial

O vírus da herpes labial se pega:

pelo beijo;
pelo copo;
uso do mesmo talher;
uso da mesma toalha;
uso da mesma roupa.

Ou qualquer outro objeto que tenha sido usado anteriormente pelo indivíduo contaminado e que ainda não tenha sido desinfetado.

Um indivíduo que possuir herpes genital e que colocar seu órgão genital na boca de um outro indivíduo poderá contaminá-lo, e este último vir a desenvolver a herpes labial.
Como se pega herpes genital

O vírus da herpes genital se pega:

através do contado direto com a ferida do indivíduo contaminado;
ao utilizar objetos ou roupas que tenham entrado em contado com a ferida;
contato íntimo;
uso da mesma roupa íntima;
no banheiro, ao sentar no vaso sanitário;
ao usar a mesma toalha.

Ou qualquer outro objeto que tenha sido usado anteriormente pelo indivíduo contaminado e que ainda não tenha sido desinfetado.
Como se pega herpes zóster

O vírus da herpes zóster se pega:

Através do contato com as secreções do indivíduo contaminado;
Pelo ar, basta o indivíduo com catapora tossir ou respirar perto dele. Se ele já tiver tido catapora antes, poderá desenvolver herpes.

A herpes zóster é a reativação do vírus da catapora que se manifesta num local específico, quando há uma baixa do sistema imune. Geralmente, o indivíduo é contaminado com o vírus da catapora na infância e desenvolve a catapora. Quando este é exposto a alguém com catapora, o vírus pode ser reativado e ele pode desenvolver herpes.
Tratamento para herpes

O tratamento para herpes é feito com o uso de uma pomada ou comprimido anti-viral como Zovirax, que deve ser usada quando a ferida aparecer e por, aproximadamente, 7-10 dias.

Durante este período recomenda-se que o indivíduo tenha todos os seus objetos de uso pessoal separados dos outros, para evitar o contágio da doença.
 
 http://www.tuasaude.com/como-se-pega-herpes/
Dr. Arthur Frazão (Médico)

quinta-feira, 9 de maio de 2013

VOCÊ SABE O QUE CAUSA HIPERTIREOIDISMO E HIPORTIREOIDISMO?



A tireóide é uma glândula endócrina importantíssima para o funcionamento harmônico do organismo. Os hormônios liberados por ela, T4 (tiroxina) e T3 (triiodotironina) estimulam o metabolismo, isto é, o conjunto de reações necessárias para assegurar todos os processos bioquímicos do organismo.
Os principais distúrbios da tireóide são o hipotireoidismo (baixa ou nenhuma produção de hormônios) e o hipertireoidismo (produção excessiva de hormônios), doenças que incidem mais nas mulheres do que nos homens.
Sintomas
a) Hipotireoidismo
* Cansaço;
* Depressão;
* Adinamia (falta de iniciativa);
* Pele seca e fria;
* Prisão de ventre;
* Diminuição da frequência cardíaca;
* Decréscimo da atividade cerebral;
* Voz mais grossa como a de um disco em baixa rotação;
* Mixedema (inchaço duro);
* Diminuição do apetite;
* Sonolência;
* Reflexos mais vagarosos;
* Intolerância ao frio;
* Alterações menstruais e na potência e libido dos homens.
b) Hipertireoidismo
* Hiperativação do metabolismo;
* Nervosismo e irritação;
* Insônia;
* Aumento da frequência cardíaca;
* Intolerância ao calor;
* Sudorese abundante;
* Taquicardia;
* Perda de peso resultante da queima de músculos e proteínas;
* Tremores;
* Olhos saltados;
* Bócio;
* Comprometimento da capacidade de tomar decisões equilibradas.
Causas
a) Hipotireoidismo
* Tireoidite de Hashimoto, uma doença auto-imune que provoca a redução gradativa da glândula;
* Falta ou excesso de iodo na dieta.
b) Hipertireoidismo
* Doença de Graves, doença hereditária que se caracteriza pela presença de um anticorpo no sangue que estimula a produção excessiva dos hormônios tireoidianos;
* Bócio com nódulos que produzem hormônios tireoidianos sem a interferência do TSH, hormônio produzido pela hipófise.
Diagnóstico
O diagnóstico pode ser feito pela dosagem do hormônio TSH produzido pela hipófise e dos hormônios T3 e T4 produzidos pela tireóide.
Níveis elevados de TSH e baixos dos hormônios da tireóide caracterizam o hipotireoidismo. TSH baixo e alta dosagem de hormônios da tireóide caracterizam o hipertireoidismo.
Tratamento
Em ambos os casos o tratamento deve ser introduzido assim que o problema é diagnosticado e depende da avaliação das causas da doença em cada paciente.
No hipotireoidismo, deve começar de preferência na fase subclínica com a reposição do hormônio tireoxina que a tireóide deixou de fabricar. Como dificilmente a doença regride, ele deve ser tomado por toda a vida, mas os resultados são muito bons.
No hipertireoidismo, o tratamento pode incluir medicamentos, iodo radioativo e cirurgia e depende das características e causas da doença. Deve começar logo e ser prescrito principalmente na 3ª idade a fim de evitar a ocorrência de arritmias cardíacas, hipertensão, fibrilação, infarto e osteoporose.
Recomendações
* Não se assuste com a idéia de epidemia de problemas na tireóide. Avanço nas técnicas de diagnóstico explica o aumento do número de casos;
* A ingestão regular do iodo contido no sal de cozinha evita a formação de bócio;
* A dosagem do TSH deve ser medida depois dos 40 anos com regularidade;
* Hormônios tireoidianos não devem ser tomados nos regimes para emagrecer (produzem maior queima dos músculos do que de gordura);
* Procure adotar uma dieta alimentar equilibrada. É engano imaginar que o hipotireoidismo seja fator responsável pelo ganho de peso, porque as pessoas costumam ter menos fome quando estão com menor produção dos hormônios tireoidianos;
* Atividade física regular é indicada nos casos de hipotireoidismo, mas contra-indicada para pacientes com hiprtieoidismo;
* Fumar é desaconselhável nos dois casos;
* Não minimize o mau funcionamento da tireóide. Discuta com o médico a melhor forma de tratamento para seu caso e siga suas orientações.
http://drauziovarella.com.br/clinica-geral/hipertireoidismo

ALCOOLISMO NO TRABALHO

Foto: Alcoolismo no trabalho

A ingestão excessiva de álcool é a terceira causa de mortes no mundo, atrás somente do câncer e das doenças cardíacas. Por isso o alcoolismo é hoje considerado um grave problema de saúde pública. No livro Alcoolismo no trabalho, publicado pela Editora Fiocruz, Magda Vaissman faz um mosaico dos trabalhos publicados sobre o alcoolismo pelos maiores especialistas mundiais no tema. A autora enumera os problemas que a doença pode acarretar no ambiente de trabalho e analisa os métodos assistenciais empregados no seu tratamento.

No Brasil, o alcoolismo é o terceiro motivo para faltas e a causa mais freqüente de acidentes no trabalho. Segundo a Associação dos Estudos do Álcool e Outras Drogas, de 3 a 10% da população brasileira fazem uso abusivo do álcool. A doença é a oitava causa de concessões de auxílio-doença e os problemas direta ou indiretamente relacionados ao uso da substância consomem de 0,5% a 4,2% do PIB.

Segundo Magda, diversos fatores podem contribuir para a tendência ao abuso crônico do álcool e de outras drogas. Fatores genéticos, biológicos, psicológicos e socioculturais interagem, em maior ou em menor grau, para a origem da dependência química. Os sintomas que compõem o alcoolismo se agravam e se intensificam ao longo da vida do doente, que a autora prefere chamar de "alcoolista" (portador da doença do alcoolismo) ao invés de alcoólatra (adorador do álcool).

A autora diz que o alcoolista inicia sua carreira como bebedor social na idade jovem. Perto dos 30 anos, evolui para a condição de bebedor pesado ou bebedor-problema, quando apresenta conseqüências físicas ligadas ao álcool (pancreatites e cirroses hepáticas). É também nessa fase que surgem problemas conjugais, sociais, legais, financeiros e de relacionamento. Usuários de álcool nesta fase também são mais propensos a acidentes de trânsito, problemas psicológicos (violência, homicídios, suicídios) e ocupacionais (afastamento, faltas ao trabalho, atrasos, problemas de relacionamento, indisciplina, queda de produtividade, acidentes de trabalho). Na segunda metade da terceira década de vida ou a partir da quarta década, tem-se instalada a síndrome de dependência alcoólica.

O alcoolismo é mais comumente encontrado em algumas ocupações, sobretudo naquelas socialmente desprestigiadas, quando as possibilidades ascensão profissional são restritas. Fatores de risco profissional em relação ao alcoolismo são a disponibilidade do álcool enquanto se trabalha, pressão social para beber, ausência de supervisão ou chefia, situações de tensão ou perigo. Condições de trabalho que produzem estresse podem induzir ao alcoolismo, como forma de aliviar a ansiedade. Profissões de alto risco de abuso de álcool são essencialmente associadas ao sexo masculino, e as de baixo risco ao sexo feminino, segundo pesquisa da universidade americana John Hopkins que analisou associações entre álcool e 101 ocupações. Mas o maior fator de risco para o alcoolismo é o desemprego.

Segundo a autora, algumas características identificam trabalhadores com problemas de alcoolismo: faltas freqüentes, especialmente em dias que antecedem ou sucedem fins de semana e feriados, atrasos após o almoço ou o intervalo, queda na produtividade, desperdício de materiais, dificuldade de entender novas instruções ou de reconhecer erros, reação exagerada às críticas, variação constante do estado emocional.

Para Magda, as empresas podem ser um local privilegiado para a implantação e desenvolvimento de programas assistenciais e programas de prevenção do alcoolismo. O livro traz um panorama dos programas de combate ao alcoolismo nos EUA, Grã-Bretanha, Austrália e Brasil. Segundo ela, o programa da Organização Mundial de Saúde (OMS) para a prevenção do alcoolismo é dirigido principalmente à população sadia, enquanto nos EUA predomina o modelo de detecção, tratamento e reabilitação das pessoas doentes.
.
Sinais do alcoolismo :

- Você já sentiu que deveria diminuir a bebida?

- As pessoas já o irritaram quando criticaram sua bebida?

- Você já se sentiu mal ou culpado a respeito de sua bebida?

- Você já tomou bebida alcóolica pela manhã para “aquecer” os nervos ou para se livrar de uma ressaca?

Apenas um “sim” sugere um possível problema. Em qualquer dos casos, é importante ir ao médico ou outro profissional da área de saúde, imediatamente, para discutir suas respostas. Eles podem ajudar a determinar se você tem ou não um problema com a bebida, e, se você tiver, poderão recomendar a melhor atitude a ser tomada.
http://www.fiocruz.br/ccs/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=277&sid=10

A ingestão excessiva de álcool é a terceira causa de mortes no mundo, atrás somente do câncer e das doenças cardíacas. Por isso o alcoolismo é hoje considerado um grave problema de saúde pública. No livro Alcoolismo no trabalho, publicado pela Editora Fiocruz, Magda Vaissman faz um mosaico dos trabalhos publicados sobre o alcoolismo pelos maiores especialistas mundiais no tema. A autora enumera os problemas que a doença pode acarretar no ambiente de trabalho e analisa os métodos assistenciais empregados no seu tratamento.

No Brasil, o alcoolismo é o terceiro motivo para faltas e a causa mais freqüente de acidentes no trabalho. Segundo a Associação dos Estudos do Álcool e Outras Drogas, de 3 a 10% da população brasileira fazem uso abusivo do álcool. A doença é a oitava causa de concessões de auxílio-doença e os problemas direta ou indiretamente relacionados ao uso da substância consomem de 0,5% a 4,2% do PIB.

Segundo Magda, diversos fatores podem contribuir para a tendência ao abuso crônico do álcool e de outras drogas. Fatores genéticos, biológicos, psicológicos e socioculturais interagem, em maior ou em menor grau, para a origem da dependência química. Os sintomas que compõem o alcoolismo se agravam e se intensificam ao longo da vida do doente, que a autora prefere chamar de "alcoolista" (portador da doença do alcoolismo) ao invés de alcoólatra (adorador do álcool).

A autora diz que o alcoolista inicia sua carreira como bebedor social na idade jovem. Perto dos 30 anos, evolui para a condição de bebedor pesado ou bebedor-problema, quando apresenta conseqüências físicas ligadas ao álcool (pancreatites e cirroses hepáticas). É também nessa fase que surgem problemas conjugais, sociais, legais, financeiros e de relacionamento. Usuários de álcool nesta fase também são mais propensos a acidentes de trânsito, problemas psicológicos (violência, homicídios, suicídios) e ocupacionais (afastamento, faltas ao trabalho, atrasos, problemas de relacionamento, indisciplina, queda de produtividade, acidentes de trabalho). Na segunda metade da terceira década de vida ou a partir da quarta década, tem-se instalada a síndrome de dependência alcoólica.

O alcoolismo é mais comumente encontrado em algumas ocupações, sobretudo naquelas socialmente desprestigiadas, quando as possibilidades ascensão profissional são restritas. Fatores de risco profissional em relação ao alcoolismo são a disponibilidade do álcool enquanto se trabalha, pressão social para beber, ausência de supervisão ou chefia, situações de tensão ou perigo. Condições de trabalho que produzem estresse podem induzir ao alcoolismo, como forma de aliviar a ansiedade. Profissões de alto risco de abuso de álcool são essencialmente associadas ao sexo masculino, e as de baixo risco ao sexo feminino, segundo pesquisa da universidade americana John Hopkins que analisou associações entre álcool e 101 ocupações. Mas o maior fator de risco para o alcoolismo é o desemprego.

Segundo a autora, algumas características identificam trabalhadores com problemas de alcoolismo: faltas freqüentes, especialmente em dias que antecedem ou sucedem fins de semana e feriados, atrasos após o almoço ou o intervalo, queda na produtividade, desperdício de materiais, dificuldade de entender novas instruções ou de reconhecer erros, reação exagerada às críticas, variação constante do estado emocional.

Para Magda, as empresas podem ser um local privilegiado para a implantação e desenvolvimento de programas assistenciais e programas de prevenção do alcoolismo. O livro traz um panorama dos programas de combate ao alcoolismo nos EUA, Grã-Bretanha, Austrália e Brasil. Segundo ela, o programa da Organização Mundial de Saúde (OMS) para a prevenção do alcoolismo é dirigido principalmente à população sadia, enquanto nos EUA predomina o modelo de detecção, tratamento e reabilitação das pessoas doentes.
.
Sinais do alcoolismo :

- Você já sentiu que deveria diminuir a bebida?

- As pessoas já o irritaram quando criticaram sua bebida?

- Você já se sentiu mal ou culpado a respeito de sua bebida?

- Você já tomou bebida alcóolica pela manhã para “aquecer” os nervos ou para se livrar de uma ressaca?


Apenas um “sim” sugere um possível problema. Em qualquer dos casos, é importante ir ao médico ou outro profissional da área de saúde, imediatamente, para discutir suas respostas. Eles podem ajudar a determinar se você tem ou não um problema com a bebida, e, se você tiver, poderão recomendar a melhor atitude a ser tomada.http://www.fiocruz.br/ccs/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=277&sid=10