quinta-feira, 9 de maio de 2013

VOCÊ SABE O QUE CAUSA HIPERTIREOIDISMO E HIPORTIREOIDISMO?



A tireóide é uma glândula endócrina importantíssima para o funcionamento harmônico do organismo. Os hormônios liberados por ela, T4 (tiroxina) e T3 (triiodotironina) estimulam o metabolismo, isto é, o conjunto de reações necessárias para assegurar todos os processos bioquímicos do organismo.
Os principais distúrbios da tireóide são o hipotireoidismo (baixa ou nenhuma produção de hormônios) e o hipertireoidismo (produção excessiva de hormônios), doenças que incidem mais nas mulheres do que nos homens.
Sintomas
a) Hipotireoidismo
* Cansaço;
* Depressão;
* Adinamia (falta de iniciativa);
* Pele seca e fria;
* Prisão de ventre;
* Diminuição da frequência cardíaca;
* Decréscimo da atividade cerebral;
* Voz mais grossa como a de um disco em baixa rotação;
* Mixedema (inchaço duro);
* Diminuição do apetite;
* Sonolência;
* Reflexos mais vagarosos;
* Intolerância ao frio;
* Alterações menstruais e na potência e libido dos homens.
b) Hipertireoidismo
* Hiperativação do metabolismo;
* Nervosismo e irritação;
* Insônia;
* Aumento da frequência cardíaca;
* Intolerância ao calor;
* Sudorese abundante;
* Taquicardia;
* Perda de peso resultante da queima de músculos e proteínas;
* Tremores;
* Olhos saltados;
* Bócio;
* Comprometimento da capacidade de tomar decisões equilibradas.
Causas
a) Hipotireoidismo
* Tireoidite de Hashimoto, uma doença auto-imune que provoca a redução gradativa da glândula;
* Falta ou excesso de iodo na dieta.
b) Hipertireoidismo
* Doença de Graves, doença hereditária que se caracteriza pela presença de um anticorpo no sangue que estimula a produção excessiva dos hormônios tireoidianos;
* Bócio com nódulos que produzem hormônios tireoidianos sem a interferência do TSH, hormônio produzido pela hipófise.
Diagnóstico
O diagnóstico pode ser feito pela dosagem do hormônio TSH produzido pela hipófise e dos hormônios T3 e T4 produzidos pela tireóide.
Níveis elevados de TSH e baixos dos hormônios da tireóide caracterizam o hipotireoidismo. TSH baixo e alta dosagem de hormônios da tireóide caracterizam o hipertireoidismo.
Tratamento
Em ambos os casos o tratamento deve ser introduzido assim que o problema é diagnosticado e depende da avaliação das causas da doença em cada paciente.
No hipotireoidismo, deve começar de preferência na fase subclínica com a reposição do hormônio tireoxina que a tireóide deixou de fabricar. Como dificilmente a doença regride, ele deve ser tomado por toda a vida, mas os resultados são muito bons.
No hipertireoidismo, o tratamento pode incluir medicamentos, iodo radioativo e cirurgia e depende das características e causas da doença. Deve começar logo e ser prescrito principalmente na 3ª idade a fim de evitar a ocorrência de arritmias cardíacas, hipertensão, fibrilação, infarto e osteoporose.
Recomendações
* Não se assuste com a idéia de epidemia de problemas na tireóide. Avanço nas técnicas de diagnóstico explica o aumento do número de casos;
* A ingestão regular do iodo contido no sal de cozinha evita a formação de bócio;
* A dosagem do TSH deve ser medida depois dos 40 anos com regularidade;
* Hormônios tireoidianos não devem ser tomados nos regimes para emagrecer (produzem maior queima dos músculos do que de gordura);
* Procure adotar uma dieta alimentar equilibrada. É engano imaginar que o hipotireoidismo seja fator responsável pelo ganho de peso, porque as pessoas costumam ter menos fome quando estão com menor produção dos hormônios tireoidianos;
* Atividade física regular é indicada nos casos de hipotireoidismo, mas contra-indicada para pacientes com hiprtieoidismo;
* Fumar é desaconselhável nos dois casos;
* Não minimize o mau funcionamento da tireóide. Discuta com o médico a melhor forma de tratamento para seu caso e siga suas orientações.
http://drauziovarella.com.br/clinica-geral/hipertireoidismo

ALCOOLISMO NO TRABALHO

Foto: Alcoolismo no trabalho

A ingestão excessiva de álcool é a terceira causa de mortes no mundo, atrás somente do câncer e das doenças cardíacas. Por isso o alcoolismo é hoje considerado um grave problema de saúde pública. No livro Alcoolismo no trabalho, publicado pela Editora Fiocruz, Magda Vaissman faz um mosaico dos trabalhos publicados sobre o alcoolismo pelos maiores especialistas mundiais no tema. A autora enumera os problemas que a doença pode acarretar no ambiente de trabalho e analisa os métodos assistenciais empregados no seu tratamento.

No Brasil, o alcoolismo é o terceiro motivo para faltas e a causa mais freqüente de acidentes no trabalho. Segundo a Associação dos Estudos do Álcool e Outras Drogas, de 3 a 10% da população brasileira fazem uso abusivo do álcool. A doença é a oitava causa de concessões de auxílio-doença e os problemas direta ou indiretamente relacionados ao uso da substância consomem de 0,5% a 4,2% do PIB.

Segundo Magda, diversos fatores podem contribuir para a tendência ao abuso crônico do álcool e de outras drogas. Fatores genéticos, biológicos, psicológicos e socioculturais interagem, em maior ou em menor grau, para a origem da dependência química. Os sintomas que compõem o alcoolismo se agravam e se intensificam ao longo da vida do doente, que a autora prefere chamar de "alcoolista" (portador da doença do alcoolismo) ao invés de alcoólatra (adorador do álcool).

A autora diz que o alcoolista inicia sua carreira como bebedor social na idade jovem. Perto dos 30 anos, evolui para a condição de bebedor pesado ou bebedor-problema, quando apresenta conseqüências físicas ligadas ao álcool (pancreatites e cirroses hepáticas). É também nessa fase que surgem problemas conjugais, sociais, legais, financeiros e de relacionamento. Usuários de álcool nesta fase também são mais propensos a acidentes de trânsito, problemas psicológicos (violência, homicídios, suicídios) e ocupacionais (afastamento, faltas ao trabalho, atrasos, problemas de relacionamento, indisciplina, queda de produtividade, acidentes de trabalho). Na segunda metade da terceira década de vida ou a partir da quarta década, tem-se instalada a síndrome de dependência alcoólica.

O alcoolismo é mais comumente encontrado em algumas ocupações, sobretudo naquelas socialmente desprestigiadas, quando as possibilidades ascensão profissional são restritas. Fatores de risco profissional em relação ao alcoolismo são a disponibilidade do álcool enquanto se trabalha, pressão social para beber, ausência de supervisão ou chefia, situações de tensão ou perigo. Condições de trabalho que produzem estresse podem induzir ao alcoolismo, como forma de aliviar a ansiedade. Profissões de alto risco de abuso de álcool são essencialmente associadas ao sexo masculino, e as de baixo risco ao sexo feminino, segundo pesquisa da universidade americana John Hopkins que analisou associações entre álcool e 101 ocupações. Mas o maior fator de risco para o alcoolismo é o desemprego.

Segundo a autora, algumas características identificam trabalhadores com problemas de alcoolismo: faltas freqüentes, especialmente em dias que antecedem ou sucedem fins de semana e feriados, atrasos após o almoço ou o intervalo, queda na produtividade, desperdício de materiais, dificuldade de entender novas instruções ou de reconhecer erros, reação exagerada às críticas, variação constante do estado emocional.

Para Magda, as empresas podem ser um local privilegiado para a implantação e desenvolvimento de programas assistenciais e programas de prevenção do alcoolismo. O livro traz um panorama dos programas de combate ao alcoolismo nos EUA, Grã-Bretanha, Austrália e Brasil. Segundo ela, o programa da Organização Mundial de Saúde (OMS) para a prevenção do alcoolismo é dirigido principalmente à população sadia, enquanto nos EUA predomina o modelo de detecção, tratamento e reabilitação das pessoas doentes.
.
Sinais do alcoolismo :

- Você já sentiu que deveria diminuir a bebida?

- As pessoas já o irritaram quando criticaram sua bebida?

- Você já se sentiu mal ou culpado a respeito de sua bebida?

- Você já tomou bebida alcóolica pela manhã para “aquecer” os nervos ou para se livrar de uma ressaca?

Apenas um “sim” sugere um possível problema. Em qualquer dos casos, é importante ir ao médico ou outro profissional da área de saúde, imediatamente, para discutir suas respostas. Eles podem ajudar a determinar se você tem ou não um problema com a bebida, e, se você tiver, poderão recomendar a melhor atitude a ser tomada.
http://www.fiocruz.br/ccs/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=277&sid=10

A ingestão excessiva de álcool é a terceira causa de mortes no mundo, atrás somente do câncer e das doenças cardíacas. Por isso o alcoolismo é hoje considerado um grave problema de saúde pública. No livro Alcoolismo no trabalho, publicado pela Editora Fiocruz, Magda Vaissman faz um mosaico dos trabalhos publicados sobre o alcoolismo pelos maiores especialistas mundiais no tema. A autora enumera os problemas que a doença pode acarretar no ambiente de trabalho e analisa os métodos assistenciais empregados no seu tratamento.

No Brasil, o alcoolismo é o terceiro motivo para faltas e a causa mais freqüente de acidentes no trabalho. Segundo a Associação dos Estudos do Álcool e Outras Drogas, de 3 a 10% da população brasileira fazem uso abusivo do álcool. A doença é a oitava causa de concessões de auxílio-doença e os problemas direta ou indiretamente relacionados ao uso da substância consomem de 0,5% a 4,2% do PIB.

Segundo Magda, diversos fatores podem contribuir para a tendência ao abuso crônico do álcool e de outras drogas. Fatores genéticos, biológicos, psicológicos e socioculturais interagem, em maior ou em menor grau, para a origem da dependência química. Os sintomas que compõem o alcoolismo se agravam e se intensificam ao longo da vida do doente, que a autora prefere chamar de "alcoolista" (portador da doença do alcoolismo) ao invés de alcoólatra (adorador do álcool).

A autora diz que o alcoolista inicia sua carreira como bebedor social na idade jovem. Perto dos 30 anos, evolui para a condição de bebedor pesado ou bebedor-problema, quando apresenta conseqüências físicas ligadas ao álcool (pancreatites e cirroses hepáticas). É também nessa fase que surgem problemas conjugais, sociais, legais, financeiros e de relacionamento. Usuários de álcool nesta fase também são mais propensos a acidentes de trânsito, problemas psicológicos (violência, homicídios, suicídios) e ocupacionais (afastamento, faltas ao trabalho, atrasos, problemas de relacionamento, indisciplina, queda de produtividade, acidentes de trabalho). Na segunda metade da terceira década de vida ou a partir da quarta década, tem-se instalada a síndrome de dependência alcoólica.

O alcoolismo é mais comumente encontrado em algumas ocupações, sobretudo naquelas socialmente desprestigiadas, quando as possibilidades ascensão profissional são restritas. Fatores de risco profissional em relação ao alcoolismo são a disponibilidade do álcool enquanto se trabalha, pressão social para beber, ausência de supervisão ou chefia, situações de tensão ou perigo. Condições de trabalho que produzem estresse podem induzir ao alcoolismo, como forma de aliviar a ansiedade. Profissões de alto risco de abuso de álcool são essencialmente associadas ao sexo masculino, e as de baixo risco ao sexo feminino, segundo pesquisa da universidade americana John Hopkins que analisou associações entre álcool e 101 ocupações. Mas o maior fator de risco para o alcoolismo é o desemprego.

Segundo a autora, algumas características identificam trabalhadores com problemas de alcoolismo: faltas freqüentes, especialmente em dias que antecedem ou sucedem fins de semana e feriados, atrasos após o almoço ou o intervalo, queda na produtividade, desperdício de materiais, dificuldade de entender novas instruções ou de reconhecer erros, reação exagerada às críticas, variação constante do estado emocional.

Para Magda, as empresas podem ser um local privilegiado para a implantação e desenvolvimento de programas assistenciais e programas de prevenção do alcoolismo. O livro traz um panorama dos programas de combate ao alcoolismo nos EUA, Grã-Bretanha, Austrália e Brasil. Segundo ela, o programa da Organização Mundial de Saúde (OMS) para a prevenção do alcoolismo é dirigido principalmente à população sadia, enquanto nos EUA predomina o modelo de detecção, tratamento e reabilitação das pessoas doentes.
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Sinais do alcoolismo :

- Você já sentiu que deveria diminuir a bebida?

- As pessoas já o irritaram quando criticaram sua bebida?

- Você já se sentiu mal ou culpado a respeito de sua bebida?

- Você já tomou bebida alcóolica pela manhã para “aquecer” os nervos ou para se livrar de uma ressaca?


Apenas um “sim” sugere um possível problema. Em qualquer dos casos, é importante ir ao médico ou outro profissional da área de saúde, imediatamente, para discutir suas respostas. Eles podem ajudar a determinar se você tem ou não um problema com a bebida, e, se você tiver, poderão recomendar a melhor atitude a ser tomada.http://www.fiocruz.br/ccs/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=277&sid=10

terça-feira, 7 de maio de 2013

AS VANTAGENS E DESVANTAGENS DE CADA HORÁRIO PARA MALHAR


Cada momento do dia requer um cuidado específico. Saiba como identificar qual combina mais com você. 

Não existe um horário ideal para praticar esportes ou fazer exercícios físicos. Embora essa questão seja bastante investigada e debatida, nenhuma grande vantagem foi descoberta até agora. O que vale, por enquanto, é a preferência e a disponibilidade de cada um.

Mas cada horário traz vantagens e desvantagens, com as quais é preciso saber lidar para obter melhores resultados nos treinos e também para não prejudicar a saúde.

Manhã

Quem prefere se exercitar pelas manhãs tem a vantagem de acelerar o organismo logo no início do dia, despertando mais rapidamente para as atividades cotidianas. A recuperação do organismo tem mais chances de ser melhor, porque muitas refeições estão planejadas para acontecer após o treino, ao longo do dia.

Em contrapartida, é preciso ter cuidado com a alimentação anterior ao treino. Quem come pouco ou de forma inadequada pode sentir enjôos, sentir fraqueza e até desmaiar.

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“A atividade física acelera o consumo de glicose (açúcar no sangue). Se a pessoa estiver mal alimentada, ela pode ter um quadro de hipoglicemia, e também o rendimento da atividade será prejudicado”, afirma o ortopedista Ricardo Cury, especialista em medicina do esporte e vice-presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia do Joelho.

A refeição antes do treino precisa reunir os principais grupos alimentares – carboidrato, proteína, fibra e gordura. Mas não se deve ingeri-los no café da manhã e correr para a academia, pois há risco de náuseas e refluxo gástrico.

O corpo precisa de tempo para o processo digestivo antes de ter as energias requisitadas por esteiras e halteres. O ideal é esperar ao menos uma hora, no caso de refeições leves como o café de manhã.

Se a refeição tiver alimentos mais pesados e for maior, como costuma ser o almoço, é melhor esperar ao menos duas horas antes de iniciar atividades físicas.

Tarde

“Quem treina no final da tarde tem mais força”, revela a nutricionista Heloísa Guarita Padilha, presidente da Associação Brasileira de Nutrição Esportiva (ABNE).

Heloísa explica que diversos fatores metabólicos podem intensificar a potência física na parte final do dia. Os níveis de insulina e de cortisol, hormônio ligado ao estresse físico, participam desta equação. “Mas não dá para apontar uma causa isolada, é o conjunto dos fatores”, reforça.

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A temperatura do corpo também costuma ser mais alta entre o final da tarde e início da noite. “É outro fator que pode colaborar”, acrescenta. Mas essa vantagem do treino vespertino se aplica aos exercícios anaeróbicos da musculação, e não vale para atividades aeróbicas, como corrida e ciclismo, que são as atividades mais procuradas por quem deseja perder peso.

De qualquer forma, a musculação também tem suas vantagens para o emagrecimento. O aumento da musculatura é um fator que favorece a perda de peso. “A massa magra (músculos) consome mais energia”, afirma Heloísa. É uma característica metabólica do músculo.

Noite

Fazer exercícios é parte das receitas médicas contra insônia, mas o efeito pode ser justamente contrário caso a pessoa pratique esportes pouco antes de ir para a cama.

“A atividade física libera uma grande quantidade de endorfina, o que gera euforia na pessoa”, explica Cury. Mesmo assim, há quem consiga sair de uma academia, tomar banho e dormir tranquilo. Mas se você prefere não correr o risco de ficar acordado até o meio da madrugada, melhor reservar de duas a três horas para o corpo desacelerar.

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Outra possível desvantagem do treino noturno está associada à recuperação do organismo, que pode sair prejudicada por uma alimentação inadequada. “À noite, o corpo precisa de mais insulina para a mesma quantidade de carboidrato (se comparado a uma refeição feita mais cedo)”, diz Heloísa. É preciso ponderar bem a quantidade e qualidade dos alimentos ingeridos para suprir as necessidades do corpo, para evitar estoque de energia na forma de gordura.

E se você varia muito o horário para treinar, porque sua agenda é bem concorrida, também não há problema. “A variação constante de horário não prejudica o rendimento no treino”, afirma o personal trainer Carlos Tomaiolo, consultor da Integralmédica.

Depois de malhar, não esqueça: fazer um bom alongamento e respirar de forma profunda e lenta servem como um recado para o corpo tirar o pé do acelerador.

domingo, 5 de maio de 2013

A IMPORTÂNCIA DA VACINAÇÃO


Desde que nascemos, as vacinas fazem parte de nossas vidas. Elas são consideradas produtos biológicos derivados ou semelhantes a um microorganismo  causador de determinada doença  e  servem para induzir o sistema imunológico a criar uma barreira de proteção.

As vacinas podem  ser encontradas em postos públicos de  saúde ou  em clínicas particulares,  são  eficazes e seguras. Apesar disso, podem  surgir reações leves e secundárias após a sua aplicação como dor, inchaço no local, febre  e mal-estar. Mas  é  importante ressaltar que a incidência e a gravidade desses eventos adversos são muito raras  e menores que o  impacto da própria doença. Portanto, as vantagens da imunização superam, em muito, os  efeitos colaterais. Algumas vacinas devem ser tomadas logo na infância. São elas:


• BCG: protege  contra  as  formas graves de tuberculose e deve ser dada logo após o nascimento;
• Tríplice bacteriana: é contra difteria, tétano e coqueluche. Deve ser feita aos 2, 4, 6 e 15 meses e entre 4 e 6 anos de  idade, seguida de reforço com a vacina dupla (contra difteria e tétano) a cada 10 anos;
• Tríplice viral: oferece proteção contra  sarampo, caxumba e  rubéola. Deve ser dada no primeiro ano de vida e repetida entre 4 e 6 anos de idade;
• Vacina contra rotavírus: protege contra a infecção gastrointestinal que causa diarréia,  febre, vômitos  e dor abdominal. É  a principal  causa de diarréia infecciosa na infância;
• Vacina contra hepatite B: administrada  em  três doses  –  ao nascer, com  1  e 6 meses de vida ou,  ainda, em  adultos de qualquer  idade que não foram vacinados. A infecção pelo
vírus pode levar à cirrose hepática ou câncer de fígado.

Nos  adultos,  as principais vacinas aplicadas são praticamente as mesmas das crianças: contra a gripe, hepatite B, difteria e tétano, tríplice bacteriana, entre outras. As de meningite C e hepatite A, que surgiram recentemente, também devem ser consideradas.

Vale dar ênfase à vacina anti-HPV (doença  sexualmente  transmissível), que protege contra o câncer de colo de útero e pode ser administrada em mulheres entre 9 e 26 anos de idade.
As vacinas contra gripe, pneumonia, meningite, hepatite do tipo A e gripe são importantes e recomendadas pela Sociedade Brasileira de Pediatria  e pela Sociedade Brasileira de Imunizações, mas somente podem ser encontradas em clínicas particulares. 
Existem também vacinas combinadas, em que a criança recebe proteção contra várias doenças com uma única aplicação (tetra, penta e hexavalentes), que são encontradas exclusivamente em estabelecimentos privados. Essas são administradas em forma acelular, ou seja, com quantidades menores de endotoxina, minimizando as  reações adversas  e  tornando-as mais benignas, sem deixar de fornecer a mesma efi cácia das convencionais.

A maior parte das vacinas requer a administração de mais de uma dose. É necessário  respeitar o  esquema vacinal  recomendado para obter uma  resposta  imunológica  adequada, com a proteção esperada contra determinada doença. Se a pessoa não der seqüência à vacinação, a eficácia dela poderá ser prejudicada.
  
Calendário de Vacinação do Ministério da Saúde do Brasil 
Esse é o calendário de vacinas oferecido pelo Ministério da Saúde do Brasil e disponível em todo território nacional.
Calendário Básico de Vacinação da Criança
SERVIÇO GRATUITO DO GUIA DO BEBÊ
Você pode criar uma Carteira de Vacinação do Guia do Bebê que utiliza esse mesmo esquema de vacinação. E sempre que a data de vacinar o seu filho se aproximar, nós lhe enviaremos um email para lembrar você desse importante compromisso.
Clique aqui para criar uma Carteira de Vacinação.

IdadeVacinaDosesDoenças que imuniza
Ao nascerBCG-IDdose únicaFormas graves de tuberculose

Hepatite B1ª doseHepatite B
2 mesesVacina Pentavalente (DTP + Hib + HB)1ª doseDifteria, tétano, coqueluche, meningite e outras infecções causadas pelo Haemophilus influenzae tipo b, Hepatite B

VIP (vacina inativada contra pólio - injetável)1ª dosePoliomielite (paralisia infantil)

VORH (Vacina Oral de Rotavírus Humano)1ª doseDiarréia e desidratação causada por rotavírus

Vacina Pneumocócica 10 (conjugada)1ª dosePneumonia, otite, meningite e outras doenças causadas pelo Pneumococo
3 mesesVacina Meningocócica C (conjugada)1ª doseDoença invasiva causada por Neisseria meningitidis do sorogrupo C
4 mesesVacina Pentavalente (DTP + Hib + HB) 2ª doseDifteria, tétano, coqueluche, meningite e outras infecções causadas pelo Haemophilus influenzae tipo b, Hepatite B

VIP (vacina inativada contra pólio - injetável)2ª dosePoliomielite (paralisia infantil)

VORH (Vacina Oral de Rotavírus Humano)2ª doseDiarréia e desidratação causada por rotavírus

Vacina Pneumocócica 10 (conjugada)2ª dosePneumonia, otite, meningite e outras doenças causadas pelo Pneumococo
5 mesesVacina Meningocócica C (conjugada)2ª doseDoença invasiva causada por Neisseria meningitidis do sorogrupo C
6 meses Vacina Pentavalente (DTP + Hib + HB)3ª doseDifteria, tétano, coqueluche, meningite e outras infecções causadas pelo Haemophilus influenzae tipo b, Hepatite B

VOP (vacina oral contra pólio - gotas)3ª dosePoliomielite (paralisia infantil)

Vacina Pneumocócica 10 (conjugada)3ª dosePneumonia, otite, meningite e outras doenças causadas pelo Pneumococo
9 mesesFebre amareladose inicialFebre amarela (em áreas endêmicas)
12 mesesVacina Tríplice Viral (SRC)1ª doseSarampo, rubéola e caxumba

Vacina Pneumocócica 10 (conjugada)reforçoPneumonia, otite, meningite e outras doenças causadas pelo Pneumococo
15 mesesVacina Tríplice Bacteriana (DTP)1º reforçoDifteria, tétano e coqueluche

VOP (vacina oral contra pólio - gotas)reforçoPoliomielite (paralisia infantil)

Vacina Meningocócica C (conjugada)reforçoDoença invasiva causada por Neisseria meningitidis do sorogrupo C
4 anosVacina Tríplice Bacteriana (DTP)2º reforçoDifteria, tétano e coqueluche

Vacina Tríplice Viral (SRC)2ª doseSarampo, rubéola e caxumba
Vacina contra a Gripe:
A vacina contra a gripe não está no calendário porque ela é oferecida em campanhas todo ano sempre antes do inverno. Nessa época, gestantes e crianças entre 6 meses e 2 anos de idade deverão ser vacinadas.
Em caso de dúvida sobre as vacinas ou onde vacinar ligue para o
DISQUE SAÚDE 136 Ouvidoria Geral do SUS - (Ministério da Sáude - Brasil)
Atenção! O Guia do Bebê disponibiliza aqui apenas o calendário até 4 anos de idade.
O Calendário de Vacinação Infantil pode mudar a qualquer momento.
Fonte: Ministério da Saúde