terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

SALVADOR E A DENGUE



A nova paralisação dos agentes de combate às endemias deve colaborar para um novo boom de casos de dengue em Salvador durante e depois do Carnaval 2008. A categoria só volta à atividade se a prefeitura de Salvador cumprir a promessa de pagar, no dia 21 de janeiro, o salário referente ao mês dezembro, além dos tíquetes-refeição e o dinheiro referente ao transporte.
A coordenadora de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde, Cristiane Cardoso, admitiu que o número de casos de dengue deve aumentar no Verão soteropolitano. “Não há vacina contra a doença. Com o trabalho de erradicação paralisado temos aí um fator que muito colabora para expansão dos casos”. Em 2007, houve um aumento de, pelo menos, 154,5% das ocorrências de enfermidade na capital baiana, em relação ao ano passado.
Responsáveis pelas execuções de ações de controle das doenças endêmicas – a exemplo da dengue, raiva e leptospirose – os agentes paralisaram diversas vezes em 2007 por conta de falta de reajuste e vencimentos atrasados. Em agosto, expirou o contrato entre a prefeitura e a Real Sociedad Espanhola, que terceirizava o serviço. Num acordo mediado pelo Ministério Público do Trabalho (MPT), o município se comprometeu a arcar com as despesas dos vencimentos dos profissionais, enquanto não os contrata através de seleção pública.

De acordo com o prefeito João Henrique, em entrevista coletiva no último dia 9, serão abertas 1.830 vagas para abarcar os terceirizados. A promessa é que o edital seja publicado ainda em janeiro e que os funcionários ocupem os cargos em março. A contratação é exigida pela emenda constitucional nº 51, publicada no Diário Oficial da União, em 15 de fevereiro de 2006.

Ela define que os agentes sejam contratados diretamente pelos estados e municípios através de concurso público. Até então, a justificativa da prefeitura para não cumprir a determinação era a ausência da lei complementar que regulamentasse as funções e definisse o regime de contratação.

Até quando vamos ficar esperando e olhando que o prefeito de salvador tome atitude para acabar com este transtorno,que pague estes profissionais que passam fome,trabalham nas ruas em baixo de sol escaldante,chuva,convivendo com marginais,sofrendo ameaças perdendo seus pertences para bandidos e sendo tratados sem o minimo respeito pelo serviço publico,por um prefeito que muito prometeu e não cumpre suas promessas de campanha.

A populaçãode salvador morre de medo da febre amarela porém a possibilidade de termos uma grande quantidade de pessoas enfestadas pela dengue é bem maior pois os mosquito não estão sendo combatidos pelos profissionais que são especialistas no assunto.

Ai vem o inverno e com ele a leptrospirose que é mais um problema que o prefeito de Salvador terá que junto aos seus vereadores resouver,ao invés de aprovarem o PDDU da forma que foi feito.



SE VOCÊ TEM UM BOM CORAÇÃO...




A carência de doadores é ainda um grande obstáculo para a efetivação dos transplantes. Sem a doação pelo responsável legal de um paciente em morte encefálica que não tenha expresso em vida sua negativa com a inscrição "não doador de órgãos e tecidos" na carteira de identidade ou na de motorista, não há efetivo doador de órgãos.
A população sempre foi solidária! Cabe aos profissionais ou cidadãos envolvidos com a transplantação, formal ou informalmente, esclarecer todo o processo, mostrando sua seriedade, transparência e importância social.

Como funciona o sistema de captação de órgãos

1)Identificação do Potencial Doador
Um potencial doador é o paciente que se encontra internado num hospital, sob cuidados intensivos, por injúria cerebral severa causada por acidente com traumatismo craniano, derrame cerebral, tumor e outros, com subseqüente lesão irreversível do encéfalo.

2)Notificação
O hospital notifica a Central de Transplantes sobre um paciente com suspeita de morte encefálica (potencial doador) e a Central de Transplantes repassa a notificação para uma OPO (Organização de Procura de Órgão).

3) Avaliação
A OPO se dirige ao Hospital, avalia o doador com base na história clínica, antecedentes médicos e exames laboratoriais, a viabilidade dos órgãos bem como a sorologia para afastar a possibilidade de doenças infecciosas, e testa a compatibilidade com prováveis receptores. A família é consultada sobre a doação.

4) Informação do Doador Efetivo
Terminada a avaliação, quando o doador é viável, a OPO informa a Central de Transplantes e passa as informações colhidas.

5) Seleção dos Receptores
A Central de Transplantes emite uma lista de receptores inscritos, selecionados em seu cadastro técnico e compatíveis com o doador.

6) Identificação das Equipes Transplantadoras
A Central de Transplantes informa as equipes transplantadoras sobre a existência do doador e qual paciente receptor foi selecionado na lista única em que todos são inscritos por uma equipe responsável pelo procedimento do transplante.

7) Retirada dos Órgãos
As equipes fazem a extração no hospital (OPO) onde se encontra o doador, em centro cirúrgico, respeitando todas as técnicas de assepsia e preservação dos órgãos. Terminado o procedimento, elas se dirigem aos hospitais para procederem à transplantação;

8) Liberação do Corpo
O corpo é entregue à família condignamente recomposto.