Houve queda também no número de internações.
O número de óbitos de crianças até 10
anos, causados por acidentes domésticos, apresentou uma redução de 31%
no Brasil na década passada. O número caiu de 868, em 2000, para 595, em
2010. Dados do Ministério da Saúde (MS) revelam que as principais
causas de mortes foram os riscos acidentais à respiração (como sufocação
na cama, asfixia com alimentos e outros), seguidos pelos afogamentos e
exposição à fumaça, ao fogo e às chamas.

Desde 2001, o MS investe na Política
Nacional de Redução da Mortalidade por Acidentes e Violências. Entre as
estratégias desenvolvidas para a implantação dessa política, está a
estruturação da Rede Nacional de Prevenção da Violência e de Promoção da
Saúde. Atualmente, a rede conta com mais de 800 municípios. Por meio da
Portaria 22, de agosto de 2012, o ministério estabeleceu repasse de R$
31 milhões para ações de vigilância e prevenção de violências e
acidentes.
Foi implantado também o Sistema de
Vigilância de Violências e Acidentes (Viva), com o objetivo de obter
informações sobre o comportamento desses agravos, subsidiar ações de
enfretamento dos determinantes e condicionantes das causas externas. O
Viva aponta 15.098 atendimentos por acidentes domésticos realizados em
serviços de urgência e emergência do Sistema Único de Saúde (SUS). Desse
total, 32% eram menores de nove anos de idade, ou seja, 4.740 crianças.
Emergência
De acordo com o MS, além dos investimentos na área de prevenção de acidentes, o lançamento da Rede Saúde Toda Hora, que reorganiza a Rede de Atenção às Urgências e Emergências no SUS, resultou em atendimentos mais ágeis. Inseridas na estratégia, as Unidades de Pronto Atendimento (UPA) e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu 192) são componentes importantes para o atendimento de acidentes domésticos.
De acordo com o MS, além dos investimentos na área de prevenção de acidentes, o lançamento da Rede Saúde Toda Hora, que reorganiza a Rede de Atenção às Urgências e Emergências no SUS, resultou em atendimentos mais ágeis. Inseridas na estratégia, as Unidades de Pronto Atendimento (UPA) e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu 192) são componentes importantes para o atendimento de acidentes domésticos.
As UPAs atendem a população 24 horas por
dia, todos os dias da semana, com médicos clínicos e pediatras
capacitados e qualificados para casos de emergência. Já são mais de 240
unidades espalhadas pelo país. Nos municípios onde as unidades estão em
funcionamento, aproximadamente 97% dos problemas são resolvidos na
própria UPA, sem necessidade de encaminhamento ao pronto-socorro
hospitalar.
Em casos de acidentes com materiais de
limpeza, medicamentos, produtos tóxicos e outras ocorrências, o MS
recomenda a chamada imediata para o Samu. Nessas ocorrências, o Samu
orienta os procedimentos necessários para que os responsáveis realizem
os primeiros socorros, enquanto é avaliada a necessidade do envio de uma
ambulância.
http://blogdodcvitti.com/2012/12/12/obitos-de-criancas-por-acidentes-domesticos-caem-31/